Xadrez integra e socializa alunos em Floresta

GRANDES FEITOS Na EE Celestina de Campos Toledo Teixeira, 70% dos estudantes sabem jogar; neste mês, equipe feminina conquistou troféu nos Jeesp

Esportes - JEFFERSON MARTINS

Data 31/08/2016
Horário 15:48
 

Xeque mate! A expressão significa o fim de uma partida de xadrez. Porém, foi no jogo que a Escola Estadual Celestina de Campos Toledo Teixeira, de Floresta do Sul, distrito de Presidente Prudente, encontrou uma atividade para integrar e socializar os alunos. Tanto que cerca de 70% dos estudantes sabem jogar. Isso inclusive já trouxe conquistas, de 10 a 20 de agosto, em Taquaritinga (SP). O terceiro lugar na fase final dos Jeesp (Jogos Escolares do Estado de São Paulo), pela categoria mirim.

Jornal O Imparcial Aulas de xadrez são realizadas entre 2 e 3 vezes na semana

O feito é muito comemorado pelo professor de Educação Física, Celso Tomazelli Rocha. "Em 2010, eu entrei e comecei a desenvolver esse projeto. Temos sempre uma galerinha se destacando e a gente vem conseguindo feitos extraordinários", afirma. Além do troféu de bronze, a escola acumula ainda o título na temporada passada. Celso fala que é necessário incentivar a praticar e fazer com que as crianças peguem gosto no esporte.

"Sempre, quando a gente gosta fica mais fácil. Foram as duas coisas que uniram. Gostar e querer aprender cada vez mais. Vir no treino, se dedicar, lendo livros, sites e buscando, aí flui", pontua. O projeto é voltado para todos os alunos, mas segundo o professor, não são todos que participam. "Trinta alunos frequentam as aulas de xadrez, mas 70% da escola sabem jogar. As aulas são fora do horário escolar e ocorrem entre duas e três vezes na semana", pontua.

A coordenadora da instituição de ensino, Maria Isabel Donha Araújo, enfatiza ainda que os resultados podem ser vistos também longe do tabuleiro. "O reflexo é visto na sala de aula. Atinge todas as disciplinas e principalmente tem melhorado na concentração", diz.

 

Alegria

Uma das jogadoras que esteve em Taquaritinga foi Alana Patrícia da Silva, 13 anos. "Foi muito bom! Uma experiência legal, além de jogar fizemos muitas amizades. Tivemos muito incentivo de todas. Foi uma alegria imensa", fala. Outra que esteve presente em todos os jogos da competição, que culminou com o troféu de bronze, foi Maria Gabrielle Souza Dias, 13 anos. "Foi muito difícil. Precisou pensar bastante, mas a união da nossa equipe fez a força", afirma a jovem.

 
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