O que fazer para o turismo não colapsar?

Como a demanda de casos confirmados decorrentes do novo coronavírus aumenta dia a dia no Brasil, principalmente nas grandes cidades, medidas estão sendo tomadas em todo país para conter a transmissão, sobretudo, a pessoas que fazem parte dos grupos de risco. Agora, o momento é de quarentena e todos os setores estão em stand by para que essa tormenta passe o mais breve possível.

Economicamente falando, como nunca se viu uma crise dessa magnitude em tão pouco tempo no Brasil, isso inevitavelmente resultará em falência de micro e grandes empreendimentos, podendo atingir milhares de pessoas desempregadas e impactos diretos e indiretos no PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, pois não há previsão de quando tudo voltará à normalidade.

Sem dúvidas, a saúde está em primeiro lugar, pois é ela quem está diretamente ligada com todos os aspectos da vida. E na conjuntura atual, o isolamento é a melhor medida para que o vírus não se propague ainda mais e cause algo incontrolável nos hospitais de todo país, cujo comportamento para atendimentos já não nos parecia eficaz.

Algumas providências já foram tomadas pelas entidades de classe nas esferas estadual e federal para que os setores, principalmente o turismo, não entrem em colapso. Foram ofertadas pelos governos federal e estadual linhas de crédito especiais com juros relativamente baixos e prazos mais extensos, moratória de impostos federais e do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

No plano laboral, foram firmados acordos com sindicato dos colaboradores para redução de jornada, suspensão temporária de vales transporte e alimentação enquanto perdura o home office, e concomitantemente, manter os empregos do setor que, na prática, não tem muito o que vender neste intervalo.

Em favor dos consumidores, a Aviesp (Associação das Agências de Viagem do Interior do Estado de São Paulo) fez fortes gestões junto aos órgãos reguladores, Ministério do Turismo e Procon para possibilitar remarcação de viagens, ao invés de cancelamento, via da campanha “Não cancele, adie”, pois nem as agências, operadores e companhias aéreas possuem reservas suficientes para conter alta demanda de ressarcimento. Na prática, o cliente terá até 12 meses para remarcar suas viagens sem qualquer multa.

Caso o socorro não venha, além dos efeitos do vírus, graves problemas enfrentaremos muito em breve, virando uma bola de neve. É o momento da união, altruísmo, trabalho feito a várias mãos e sem politicagem. É o momento de um por todos e todos por um! #juntospeloturismo.

 

 

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