"A um passo da eternidade"

DignaIdade

COLUNA - DignaIdade

Data 29/07/2025
Horário 08:00

Um dos grandes clássicos filmes de guerra que arrebatou oito Oscar referente ao ano de 1953, incluindo melhor filme, diretor e atores coadjuvantes (Frank Sinatra e Donna Reed).  Em 1941, Robert E. Lee Prewitt (Montgomery Clift) pede transferência do exército e vai parar na base militar de Schofield, no Havaí. Seu novo capitão, sabendo que ele é um exímio boxeador, deseja que ele faça parte da equipe de boxe, mas ele se recusa terminantemente. Irritado, o capitão consegue que seus subordinados transformem a vida do novo recruta em um inferno. Paralelamente, o Sargento Warden (Burt Lancaster), ouvindo histórias que a esposa do capitão procura relações extraconjugais por ter sérios problemas no casamento, começa a se interessar por ela e acaba sendo correspondido. Para complicar a situação na base, Maggio (Frank Sinatra), um amigo de Prewitt, é vítima de Fatso (Ernest Borgnine), um sádico sargento, e Prewitt se apaixona por uma prostituta (Donna Reed). Mas enquanto todos estes acontecimentos têm andamento, algo muito mais grave está para acontecer: o ataque japonês a Pearl Harbor. 

Coluna do Idoso
    
No tempo da Tropicália

A Tropicália ou Tropicalismo foi um movimento musical que surgiu no Brasil a partir da segunda metade da década de 1960, se estendendo até o início da década seguinte, e englobou música, cinema, artes cênicas e audiovisual. Foi um movimento vanguardista e revolucionário que desafiou as convenções da época, tanto políticas como de costumes, misturando influências nacionais com elementos estrangeiros, como psicodelia e rock. Quanto à música, diversos nomes surgiram com força no cenário artístico nesta época, com influências culturais sobre toda a sociedade brasileira, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Maria Bethânia, Tom Zé e os Mutantes (grupo original do qual participou Rita Lee). Foi um verdadeiro liquidificador musical combinando elementos de samba, bossa nova, rock, música erudita, pop internacional, criando um som que além de bastante inovador era muito eclético. A Tropicália dialogou com as ideias de Oswald de Andrade, poeta máximo da semana de 1922, que propunha uma Antropofagia musical, provocando uma “digestão” da música estrangeira, adaptando-a a realidade da música brasileira. Um dos objetos básicos da Tropicália era romper com os padrões tradicionais da música brasileira e do comportamento de uma forma geral, propondo uma modernização da cultura nacional e uma abordagem mais universalidade da Música Popular Brasileira. Além dos nomes citados, vários outros fizeram história, como Hélio Oiticica, Rogério Duprat, José Celso Martinez Corrêa (com seu teatro Oficina), Chico Buarque, Glauber Rocha, Joaquim Pedro de Andrade, Guilherme Araújo, Jards Macalé, Rogério Sganzerla, Wilson Simonal. A própria imagem de Carmem Miranda estereotipada com seus balangandãs teve sua releitura e muita imitação nesta época, sendo um ícone do Tropicalismo. O movimento foi um grande trunfo inovador por ameaçar o status quo em plena época de ferrenha Ditadura Militar.

Dica da Semana

Televisão

Elenco experiente de “Êta Mundo Melhor”: 
A nova novela das 18h, continuação de “Êta Mundo Bom” de 2016, traz de volta alguns personagens e acrescenta outros, com diversos atores maduros em seu elenco, como Ary Fontoura (Quinzinho), Elizabeth Savalla (Cunegundes), Betty Goffman (Medéia), Dhu Moraes (Manuela), Nívea Maria (Margarida), Tony Tornado (Lúcio), João Camargo (Padre Lucas), Grace Giannoukas (Jocasta), Rosane Goffman (Olímpia) e Tom Zé (Quincão). Elenco de peso. 


 

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