Ato pacífico pede retorno das atividades não essenciais

Ato foi organizado pela Associação das Academias do Oeste Paulista e reuniu cerca de 30 representantes do setor

PRUDENTE - WEVERSON NASCIMENTO

Data 29/08/2020
Horário 13:50
Weverson Nascimento - Durante a manhã, o ato pacífico reuniu representantes de academias 
Weverson Nascimento - Durante a manhã, o ato pacífico reuniu representantes de academias 

Hoje, às 10h, ocorreu na Praça Nove de Julho, em Presidente Prudente, um manifesto pacífico em prol dos setores que estão impedidos de trabalhar, aqueles considerados não essenciais segundo o Plano São Paulo de contingência do novo coronavírus. O ato foi organizado pela Associação das Academias do Oeste Paulista e reuniu cerca de 30 representantes do setor.
Na fase laranja, a qual se encontra a região do DRS (Departamento Regional da Saúde) 11, shoppings centers (com proibição de abertura das praças de alimentação), comércio de rua e serviços em geral podem funcionar com capacidade limitada a 20%, e horário reduzido para quatro horas seguidas com adoção de protocolos padrões e setoriais específicos. No entanto, fica proibida a abertura de bares e restaurantes para consumo local, salões de beleza e barbearias, academias de esportes em todas as modalidades e outras atividades que gerem aglomeração. De acordo com o presidente da Associação das Academias do Oeste Paulista, Nelson Morimoto, o manifesto pacífico tem o objetivo de conscientizar a população de que as academias e similares não são as responsáveis pelos crescentes casos da doença, uma vez que o setor se encontra há mais de seis meses sem funcionamento. "Porém, a atividade física tem que ser vista como essencial, pois já há estudos que comprovam que a ação é importante para o combate da Covid-19 e de outras doenças", ressalta.

AS ACADEMIAS E SIMILARES NÃO SÃO AS RESPONSÁVEIS PELOS CRESCENTES CASOS DA DOENÇA
Nelson Morimoto

Prejuízos locais

Permanecer na fase laranja, segundo Nelson, é uma "perseguição de governo". "O oeste paulista está sofrendo com os prejuízos dessas ações de governo. Hoje, inúmeras academias já fecharam as portas e não retornarão com suas atividades no pós-pandemia. Além disso, diversos profissionais já foram afastados de suas funções”, explica. “O governo diz que permanecemos nessa fase diante do número de pacientes por leitor/Covid-19, uma conta que não bate”, complementa o presidente da associação.
Para o funcionamento das academias, Nelson explica que as empresas já adotaram diversos protocolos de higienização, necessários para a promoção da saúde. A reportagem solicitou um posicionamento para o governo do Estado de São Paulo no que diz respeito à avaliação feita para a região, mas não obteve um posicionamento devido ao fato de não se tratar de um dia comercial. 

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