Um filme esquecido pelo tempo, mas que é um grande achado com uma trama policial envolvendo suspense e mistério: “Cada Vida... Seu Destino” (“The Secret Fury”), de 1950. Dirigido pelo também ator Mel Ferrer, conta no elenco com dois grandes astros, Claudette Colbert e Robert Ryan. Na trama, filmada pelos estúdios RKO-Radio Pictures, uma mulher prestes a se casar com seu noivo é acusada de bigamia por um homem estranho e ela tenta provar que não conhece o homem e está sendo vítima de uma conspiração para desacreditá-la. Tudo piora quando o homem aparece morto, e ela é presa acusada de assassinato. Um thriller psicológico envolvente com o talento excepcional da grande Claudette Colbert (1903-1996).
“Adesivos transdérmicos para a doença de Alzheimer”
A doença de Alzheimer é a mais comum forma de demência entre os humanos e apresenta evolução progressiva a despeito dos tratamentos. Os medicamentos disponíveis são úteis para a melhora dos sintomas cognitivos e intelectuais dos pacientes e também para uma desaceleração do grau das perdas, permitindo uma conservação funcional por tempo mais prolongado. A rivastigmina é uma medicação anticolinesterásica (bloqueia a ação da enzima acetilcolinesterase, e com isso aumenta os níveis de acetilcolina nas áreas cerebrais, que é o neurotransmissor da cognição) e foi a primeira a ser introduzida no Brasil há mais de 20 anos. Esta droga apresenta similaridade de eficácia e de efeitos colaterais com outras drogas da mesma classe também muito utilizadas para o tratamento da doença de Alzheimer (como donepezila e galantamina). A vantagem da rivastigmina consiste nas suas apresentações farmacêuticas, pois além de cápsulas, existem também solução líquida oral e adesivos transdérmicos. Os adesivos ou patchs transdérmicos não são mais eficazes que as outras medicações citadas, mas podem ser úteis em três situações principais: 1) pacientes com intolerância digestiva às apresentações orais (com vômitos e epigastralgia); 2) Idosos com dificuldade de deglutição de capsulas ou até mesmo do líquido com engasgos ou incapacidade básica de engolir o remédio; 3) os pacientes agitados ou que não aceitam os medicamentos, frequentemente cuspindo fora e atrapalhando os resultados a serem alcançados. Desta forma, os adesivos podem ser aplicados em áreas específicas do tórax ou da região dorsal (impedindo a extração manual pelo próprio paciente), e trocados diariamente com variação de local a fim de evitar irritações e reações alérgicas locais. Os adesivos têm menores efeitos colaterais sobre o fígado, pois evitam o chamado metabolismo de primeira passagem, quando as drogas ingeridas passam diretamente do tubo digestivo para o fígado antes de serem distribuídas pela corrente sanguínea. No entanto, não há motivos para prescrição generalizada da droga, que é mais dispendiosa que as apresentações orais, uma vez que a grande maioria dos pacientes consegue deglutir as cápsulas e não apresentam efeitos colaterais. O seu uso deve ser, portanto, criterioso e reservado para casos específicos.
Dica da Semana
Livros
“Dinâmicas para Idosos – 125 Jogos e Brincadeiras Adaptados”:
Autora: Noeme Cristina de Carvalho. Editora Vozes. A autora descreve atitudes recreativas, lúdicas, esportivas e de interação para todos os tipos de públicos idosos, em agremiações ou não, qualquer nível de escolaridade, grau de cognição e com limitações físicas.
