Pensar em soluções para problemas que ocorrem no mercado imobiliário. Essa foi a tarefa para os cerca de 140 participantes reunidos na primeira edição do Hackathon Prudente - Negócios Imobiliários, iniciado ontem. Por meio da inovação, divididos em 21 equipes, eles terão que usar a tecnologia para promover aplicativos, sites, entre outros, a fim de viabilizar resoluções para dificuldades enfrentadas pelo setor no dia a dia. Alojados e confinados na Fundação Inova Prudente, os grupos ficarão no local até amanhã, para produzir os projetos tecnológicos. Os melhores serão premiados.
E para que a maratona ocorra são 60 horas de trabalho, 20 empresários, 140 participantes e 11 desafios. À frente da Secretaria Municipal de Tecnologia da Informação, Rogério Marcus Alessi, pasta que participa da organização do evento, conta que é a primeira vez que isso ocorre na região, principalmente dentro da área de negócios imobiliários. “O diferencial aqui é realizar o networking e realmente trabalhar e pensar em soluções, de modo a exercitar o uso da tecnologia, que tem se elevado cada vez mais. Aqui, os participantes possuem a oportunidade de desenvolver serviços que podem fomentar grandes negócios”, expõe.
Rogério Alessi ainda explica que a dinâmica ocorre da seguinte forma: os empresários do ramo, como incorporadoras, imobiliárias e construtoras, por exemplo, expressaram algumas dificuldades para os grupos, que terão de solucioná-las. Dentro desse bate-papo, os problemas com a realização de vistorias em imóveis foi o assunto mais pautado. Ainda de acordo ele, nos grupos participantes estão de estudantes “prodígios” à empresa já formada.
Como é o caso da Jackeline de Oliveira, 24 anos. Ela, que é designer gráfico, faz parte da Deved, uma empresa especializada em desenvolvimento de sites e aplicativos e que foi participar da maratona. Para eles, cabe a resolução referente às vistorias. À reportagem, ela conta que a principal arma de trabalho do grupo é o foco e a união. “A expectativa é sair daqui com o projeto finalizado, mesmo que a gente não ganhe a premiação. É uma oportunidade muito grande para nós, como uma vitrine”, pontua.
Assim como Jackeline, o empresário Paulo Sérgio Diniz, 49 anos, que representa o grupo Six-dev, foi com a intenção de sair com um bom resultado, no que diz respeito à resolução do desafio. Para isso, eles terão que solucionar as dificuldades enfrentadas para a realização de seguros em locação de imóveis. “O momento também é válido para juntar pessoas que, às vezes, tem uma boa ideia, mas sozinhas não sabem como executar. É um networking bacana e um evento que deve ser sempre promovido”, declara.
O que já é a intenção. Lucas Crasucki, representante da Unimob (União das Imobiliárias de Presidente Prudente), expõe que existe sim a necessidade de expandir e realizar mais eventos como esse. Ademais, ele explica que a ideia partiu do setor imobiliário, na necessidade de inovar. “A evolução que o mercado demonstra cada vez mais, faz com que o não uso da tecnologia te deixe para trás”, ressalta. Ele ainda menciona a oportunidade de descobrir talentos e negócios de sucesso.
O 1º Hackathon Prudente é realizado pela administração municipal, por meio da Fundação Inova Prudente, em parceria com a Unimob.
Premiação
O grupo vencedor receberá o prêmio de R$ 7 mil. Além disso, os demais prêmios serão para os três vencedores, sendo eles: abertura de empresa, espaço físico, criação da identidade visual, seis meses gratuitos no Programa Hotel da Intepp (Incubadora Tecnológica de Presidente Prudente) e troféus de ouro, prata e bronze.
NÚMEROS
60
horas de trabalho serão dedicadas aos trabalhos
20
empresários participam da empreitada
140
participantes estão envolvidos no evento
11
desafios serão enfrentados pelos grupos
R$ 7 mil
é o valor do prêmio principal
