A paz na vida atual e nos padres da igreja

Diocese Informa

COLUNA - Diocese Informa

Data 31/07/2022
Horário 05:04

A paz é dom de Deus e é também responsabilidade humana. Ela seja estimulada por todas as pessoas de boa vontade em vista de sua construção real. É preciso rezar para que o dom divino da paz se concretize em nosso mundo a fim de que todas as pessoas se amem de verdade. Nós presenciamos algumas guerras pelo mundo afora e também em nossa nação de modo que estas sejam superadas pelo diálogo, pela reconciliação entre as pessoas e entre os povos. Como já se aproximam as eleições, estamos vendo nesses dias, casos violentos, mortes de familiares, motivados também pelas radicalizações políticas, partidárias. São casos relacionados por mortes de inocentes. Pelo fato de que ainda não estamos no período da propaganda eleitoral, elevemos a nossa voz ao Senhor, para que haja a paz entre todas as partes. As autoridades cuidem nos seus discursos a fim de não inflamar mais ainda o tecido social, tão ferido, sobretudo para com os mais pobres. É fundamental construir laços de paz entre as partes interessadas, pelo diálogo, pela aceitação das diferenças partidárias, ideológicas, e buscar o amor de Deus, ao próximo como a si mesmo. A democracia é ação a ser implantada sempre mais na sociedade e no mundo de hoje. Veremos a seguir a forma como os padres da Igreja, os primeiros teólogos cristãos construíram laços de paz entre os diferentes povos onde o cristianismo foi divulgado.  A paz dá-se na concórdia. Santo Agostinho, bispo de Hipona, séculos IV e V, afirmou que a paz é um grande dom de Deus dado na concórdia entre as partes. A paz do corpo é dada pela ordem nas suas partes. A paz da alma racional é o consenso ordenado do conhecimento e da ação. A paz entre o corpo e a alma é a vida ordenada e bem estar físico. A paz entre os seres humanos é a concórdia ordenada. A paz entre o ser humano mortal e Deus é a obediência ordenada na fé sob a lei eterna do amor a Deus, ao próximo como a si mesmo. A paz de todas as coisas é a tranquilidade da ordem1. Deus criou tudo em paz de modo que os seres humanos são chamados a construir relações de paz. (Autor: Dom Vital Corbellini, bispo de Marabá (PA). Fonte: https://www.cnbb.org.br).

MINI SERMÃO:
18º Domingo do Tempo Comum (Lc 12,13-21)

É errado ser rico? Errado é ser ganancioso e renunciar valores, em vista de um conforto a mais, que nem sempre é consequência da honestidade. Lamentável é o rico cego: não olha nada além dele mesmo. Seu celeiro está cheio? Doe, partilhe, divida. Deixe de acumular tesouros aqui, para assim, ganhar o tesouro do céu. A riqueza gananciosa gera sua escassez no céu. Quem tem medo de perder, perde também a vontade de ganhar! Ambicione o céu!  (Autor: Padre Rafael Moreira Campos).

AGENDA PAROQUIAL: Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Presidente Venceslau
- Missas -
Sábado: às 18h - Capela Nossa Senhora Aparecida e às 19h30 - Igreja Matriz;     
Domingo: às 7h - Capela São Judas Tadeu, às 8h30 - Capela Nosso Senhor do Bonfim, às 10h - Igreja Matriz, às 17h - Capela Santa Edwiges e às 19h - Igreja Matriz

MENSAGEM DO PAPA:

O Evangelho de hoje (cf. Lc 12, 13-21) tem início com a cena de um homem que se levanta na multidão e pede que Jesus resolva uma questão jurídica sobre a herança da família. Na sua resposta Ele não trata o problema, mas exorta a afastar-se da ganância, isto é, da avidez de possuir. Para desviar os seus ouvintes dessa busca frenética da riqueza, Jesus conta a parábola do rico insensato, que acredita que é feliz porque teve a sorte de uma extraordinária colheita e se sente seguro pelos bens que acumulou. O rico põe diante da sua alma, isto é, perante si mesmo, três considerações: os grandes bens acumulados, os muitos anos que esses bens parecem assegurar-lhe, e terceiro, a tranquilidade e o bem-estar exagerado (cf. v. 19). Mas a palavra que Deus lhe dirige cancela estes projetos. Pensemos nas lutas pelas heranças; muitas batalhas familiares. E a tantas pessoas, todos nós conhecemos alguma história, para as quais se aproxima a hora da morte, começam a chegar os netos, os sobrinhos, perguntando: “Mas o que cabe a mim?”, e levam embora tudo. É nesta oposição que se justifica o apelativo de “insensato” — porque ele pensa em coisas que acredita serem concretas, mas que são uma fantasia — com o qual Deus se dirige a este homem. Ele é insensato porque na prática negou Deus, não fez as contas com Ele. A conclusão da parábola, formulada pelo evangelista, é de eficácia singular: “Assim acontece a quantos acumulam tesouros para si mesmos e não se enriquecem com Deus” (v. 21). É uma advertência que revela o horizonte para o qual todos somos chamados a olhar. Os bens materiais são necessários — são bens! — mas consistem um meio para viver honestamente e partilhar com os mais necessitados. Hoje Jesus convida-nos a considerar que as riquezas podem aprisionar o coração e desviá-lo do verdadeiro tesouro que está no céu. São Paulo também nos recorda isto na segunda leitura de hoje. Ele diz: “Procurai as coisas do céu... dirigi os vossos pensamentos para as coisas do céu, não para as da terra” (Cl 3, 1-2). (Fonte: www.vatican.va/content/francesco/pt/angelus/2019).
 

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