Embora não conte com uma unidade própria de saúde, o Jardim Everest é o único bairro da cidade a abrigar um Centro de Reabilitação e Fisioterapia em Presidente Prudente. De acordo com a Secom (Secretaria Municipal de Comunicação), são encaminhados para lá todos os usuários do SUS (Sistema Único de Saúde) do município com indicação médica para fisioterapia, bem como pessoas com idade superior a 60 anos, deficientes físicos, entre outros que necessitarem de tratamento fisioterápico.
Além disso, é no bairro em questão que está localizado o Centro de Formação de Atletas Flávio Araújo, conhecido popularmente como CT do Jardim Everest, onde o Grêmio Prudente se prepara para competições esportivas. Em 2012, este espaço foi evidenciado após a Fifa (Federação Internacional de Futebol) e o COL (Comitê Organizador Local) o anunciarem como um dos 54 CTSs (Centros de Treinamento de Seleções) selecionados para a Copa do Mundo de 2014, junto com o Estádio Municipal Eduardo José Farah – o Prudentão. Na época, a notícia foi celebrada pelos dirigentes do esporte em Prudente.
Satisfeitos com os equipamentos instalados no bairro, moradores destacam os pontos positivos de se viver no Everest. A dona de casa Ana Cláudia Barbosa, 28 anos, mora na localidade desde que nasceu e diz ser “bem atendida” pelos serviços locais. “Aqui não falta nada”, comenta. Sentada à calçada, a dona de casa Isaura Gomes de Moura, 61 anos, conversa com a vizinha Marieta Cavalcante de Lima, 83 anos, alagoana que chegou ao município em 1954 após se casar com um prudentino. Elas não têm o que reclamar sobre o lugar onde moram há 30 anos. “Aqui é muito tranquilo, as pessoas são boas e se quisermos comprar algum produto, comércio é o que mais tem”, relatam.
A afirmação é reforçada pelo repositor Donizete Araújo, 61 anos: “Temos de tudo, principalmente sacolões e mercados”. Com exceção do atendimento no Cohabão, a costureira Helena Maria Ramos Galindo, 54 anos, diz sentir “muito orgulho” do Everest. “Há escolas próximas para todas as idades. Meus filhos estudaram por aqui. Se o posto de saúde da Cohab fosse 24 horas, eu diria que o bairro é completo”, pontua.
