Os moradores de Presidente Prudente que passaram ontem, pelo centro da cidade, se surpreenderam com a presença de um pato inflável, com 12 metros de altura, mais precisamente, na Praça Monsenhor Sarrion, em frente à Catedral São Sebastião. A intenção do movimento, intitulado "Não vou pagar o pato" e encabeçado pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), reunindo diversas outras entidades, é recolher assinaturas contra a corrupção e também contra o aumento de impostos, que estaria sendo proposto pelo governo federal.
Pato de 12 metros de altura chamou a atenção de quem passou pelo centro da cidade
"Estamos abordando as pessoas, entregando panfletos e explicando a situação, mas a adesão é menor do que nós esperávamos", conta o supervisor da Fiesp, Antônio Carlos Sichieri, que conseguiu 400 assinaturas das 8h30 às 16h de ontem. "A média em outras cidades, até menores do que Prudente, é de cerca de 700 assinaturas por dia", completa.
Ele lembra ainda que continuará na praça até às 13h de amanhã, e quem quiser contribuir com o movimento não terá dificuldade em encontrar o pato gigante no local. A partir de segunda-feira, o grupo deve se posicionar no campus 1 da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista) e, na terça-feira, no campus 2. As assinaturas devem ser coletadas na Toledo Prudente Centro Universitário, na quarta-feira, e na Fapepe/Uniesp (Faculdade de Presidente Prudente), na quinta-feira.
Quem quiser participar das campanhas, pode também acessar o site www.naovoupagaropato.com.br, para se posicionar contra o aumento de impostos e ainda o endereço eletrônico www.10medidas.mpf.mp.br, em que pode se manifestar contra a corrupção. A última lista faz parte da ação do MPF (Ministério Público Federal) dentro do movimento.
