Cassino Brasil

Sandro Villar

O Espadachim, um cronista a favor dos jogos de sorte

CRÔNICA - Sandro Villar

Data 27/02/2022
Horário 05:30

Sempre se jogou muito no nosso amado e varonil Brasil. Cassinos, bingos e jogo do bicho funcionam na clandestinidade. Agora, a clandestinidade vai acabar com a decisão da Câmara dos Deputados de legalizar os jogos de azar.
Aliás, que fique bem claro como água cristalina, se é que ainda existe água cristalina no mundo: jogo de azar dá muita sorte para o dono do jogo. Apenas como exemplo, está aí a Caixa Econômica, controladora de jogos, todos eles bem difíceis de acertar, a começar pela Mega-Sena. Pois é, desta vez o governo, via CEF, vai aceitar concorrentes no setor.
Como todo brasileiro, também faço minha fezinha. Não sei o que falar sobre jogos de azar, se sou contra ou a favor. Para ser honesto, não tenho opinião formada sobre o assunto, que é explosivo. Longe vão os tempos em que este cronista aristocrata e charmoso tinha opinião sobre tudo e todos.
Hoje em dia - e hoje em noite - prefiro ouvir do que falar. Só depois de analisar o tema é que emito a minha opinião. Acho que virei conciliador, um ouvidor, sei lá. Como disse, jogo de azar é um tema explosivo. Tem corrupção e outros delitos, incluindo assassinatos de concorrentes e vocês sabem muito bem disso.
Tem gente viciada em jogo e não tenho nada com isso. Não é da minha conta. O problema é que o sujeito pode perder tudo num cassino e aí como é que fica o leite das crianças? Complicado, respeitável público!
A bancada evangélica é contra jogos de azar, assim como setores católicos. Claro, só poderiam ser contra. Afinal de contas, o fiel pode gastar a grana com jogo e deixar de pagar o dízimo. Como assim, minha senhora? Acha a distinta que o cronista está a exagerar? Igrejas em geral nem disfarçam mais.
Elas até mostram, na televisão, as contas em bancos para os depósitos dos fiéis. Dízimo, nada de jogo de azar. A vida é um jogo e, às vezes, surgem até jogos de guerra, como agora no Leste Europeu.

P.S.: (1) Guerra entre Rússia e Ucrânia ameaça a humanidade. Isso se os EUA e a OTAN aderirem. Com bombas nucleares, a Rússia e os EUA podem destruir o mundo várias vezes, se bem que uma vez só basta, como dizia o Paulo Francis.

P.S.: (2) Na crônica em que falo do número 7 me esqueci de citar os filmes "Sete Homens e Um Destino" e "Os Sete Samurais", ambos clássicos. Faroeste dos bons, o primeiro foi baseado no segundo, a história japonesa dos sete samurais.

DROPS

Guerra na África, conflito tribal. Guerra na Europa, meu Deus, vamos todos morrer.
(Augusto Chidozie, internauta, no Brasil 247)

Tentei, porém nada fiz.
(Cecília Meireles)

Vivemos em mundo absurdo e louco.
(Paulo Francis)

Tempos sombrios no Leste Europeu, mas russos e ucranianos não combatem à sombra.

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