Empresa produtora de energia limpa e renovável, a Cocal deu início oficialmente à safra 2025/26 de cana-de-açúcar no dia 1º de abril. Com operações em Paraguaçu Paulista (SP) e Narandiba, a companhia prevê uma moagem de aproximadamente 8,6 milhões de toneladas de cana-de-açúcar nesta temporada.
De acordo com Luiz Scartezini, CEO da Cocal, a projeção é otimista. “Seguimos focados na otimização dos processos e na segurança das nossas operações, sempre com um olhar atento para a sustentabilidade e o desenvolvimento das nossas equipes”, afirma o executivo.
Para a safra atual, a estratégia comercial da empresa concentra-se na produção de açúcar, impulsionada pelas condições favoráveis de mercado. Ainda assim, a produção de etanol, um dos pilares do setor sucroenergético, continuará em destaque ao mesmo tempo, conforme aponta Scartezini. “O etanol é um biocombustível limpo e renovável que cresce cada vez mais por todo país e já tem um papel fundamental na transição energética brasileira”, afirma.
Segundo dados da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), as usinas do Centro-Sul registraram na última safra um volume recorde de vendas: 35,58 bilhões de litros, um crescimento de 8,42% em relação ao ciclo anterior.
A expectativa da Cocal é que os trabalhos de colheita e moagem se estendam até o mês de novembro. Após esse período, a empresa indica que seguirá com tratos culturais, plantio e atividades de manutenção nas unidades.
De acordo com o CEO da Cocal, o açúcar produzido ultrapassa as 700 mil toneladas por safra e é comercializado integralmente pela Copersucar e exportado para mais de 70 países. “Estamos contribuindo com a alimentação de milhões de pessoas em todo o mundo”, destaca o CEO.
Entre as novidades para a safra 25/26, destaca-se o início das operações da nova planta de biogás da Cocal em Paraguaçu Paulista. Com investimento de R$ 216 milhões, a unidade terá capacidade de produção de até 60 mil metros cúbicos de biometano por dia durante o período de safra.
Com essa estrutura e a planta já existente em Narandiba, a Cocal passa a figurar entre as maiores produtoras de biometano do mundo. Além da produção para comercialização, o biocombustível também será utilizado internamente: caminhões, automóveis e motobombas da empresa já operam 100% com biometano em substituição ao diesel.
“Estamos promovendo a descarbonização da nossa própria operação, o que reforça nosso compromisso com um futuro mais sustentável para a sociedade brasileira”, conclui Luiz Scartezini.
