Comida de mãe é comfort food

Papai Educa

Pratos recheados de nostalgia ativam a memória gustativa e olfativa e nos remetem a alguém especial

COLUNA - Papai Educa

Data 14/05/2018
Horário 08:35
Arquivo Pessoal
Arquivo Pessoal

Quando me transporto em pensamento para casa da minha mãe, eu sinto sabores, aromas e lembranças da fartura de criatividade à frente do fogão… Uma viagem no tempo para sentar diante de uma mesa com pratos simples, do dia a dia, que me conduzem até a infância com incontáveis sentimentos. Fruto da reação neurológica desencadeada pelo cérebro na memória, que me faz associar tudo isso a bons momentos naquele lar. Puro saudosismo! Uma nostalgia ainda recheada de sons de uma casa cheia, de um quintal preenchido de vida, de pés na terra, de irmãos correndo, brincando, criando diversos animais de estimação… Ah, que tempo bom! Mas a comida da minha mãe me envolve num reconfortante aconchego. É comfort food… Que conexão!

Tatinha tem mãos de fada. Nunca frequentou os bancos das academias culinárias, mas é daquelas que arrancam suspiros quando o assunto e ativar o paladar alheio para induzir à percepção do sabor. Acorda cedo para preparar tudo, cada tempero é escolhido a dedo, nada falta zelo, desde o corte dos alimentos até a última prova antes de servir.

Na medida em que você lê este texto certamente é levado à casa de alguém especial. As memórias olfativa e gustativa não nos deixam na mão. Sensação de prazer e bem-estar que partiram da cozinha, um cômodo da casa que sacia, alimenta, suplanta amor, carinho, afeto e cuidado com o próximo.

E quanto destes sabores, aromas e valores estão só no passado? As receitas da minha mãe são sempre inesquecíveis e uma boa parte dos pratos tradicionais eu unifiquei em um caderno, digitei e distribui uma cópia a cada um lá de casa. São lembranças inestimáveis que carregam uma convivência saudável em família. Que privilégio tê-la por perto, de reunir todos os filhos e netos aos finais de semana ao entorno de uma mesa que acumula união, cooperativismo familiar e princípios que atravessam gerações.

Minha mãe me ensinou a cozinhar, a cuidar da casa, da minha família, a transformar o cuidado físico em linguagem do amor. Dela herdei o gosto pela culinária, por isso me arrisco a encostar o umbigo no fogão e sentir a satisfação dos meus pequenos ao saborear cada preparo que partiu das minhas mãos! Entre estar bom ou perfeito, eu prefiro que, no futuro, meus filhos se sintam abraçados pela comfort food - expressão em inglês para explicar a comida afetiva. Só aprende quem faz, se arrisca… E, lá em casa, minha esposa também não mede esforços neste sentido. Talvez você até não tenha interesse e aptidão pela cozinha, não queira se aventurar nas panelas, prefira os congelados, a praça de alimentação do shopping ou a visita à rotisseria. Mas eu pergunto: que memórias olfativas e gustativas alguém especial deixou por aí? Por aqui, o suficiente para querer que os pequenos também experimentem do mesmo! Feliz Dia das Mães!

Leandro Nigre é pai, jornalista, especialista em Mídias Digitais, editor-chefe do jornal O Imparcial, e idealizador do projeto Papai Educa www.papaieduca.com.br. Contato: papaieduca@gmail.com
 

Unidos e com vocação social
comfort food

Construir caminhos para que a informação alcance um maior número de pessoas possível é premissa do projeto Papai Educa. Jornais, sites, blogs, revistas e muitos outros parceiros estão conosco nesta causa para influenciar homens e mulheres ao exercício da paternidade e maternidade de forma responsável e construtiva. E também com vocação social, a RGmidia, empresa especializada em comunicação indoor, abriu suas portas. O conteúdo de nosso site passou a compor as mídias geradas nas telas de 60 pontos de exibição, com impacto estimado de 1 milhão de pessoas por mês.

Na praça de Presidente Prudente, a RGmidia atua em segmentos específicos, dentro de clínicas médicas, hospitais, laboratórios, shoppings, academias, universidades, salões de beleza e outros. É um veículo de comunicação moderno, tecnológico e há sete anos chegou em Prudente para ser uma oportunidade a mais às pessoas para acesso à informação quando estão fora de casa e dentro dos estabelecimentos, seja a lazer ou mesmo à espera por atendimento, por exemplo.

Gerar informação e conduzir este conteúdo de relevância diariamente nos faz caminhar de mãos dadas. “Além de fazer parte do cotidiano das pessoas, a gente dialoga com muita gente. Com isso, nos propomos a ter conteúdo diversificado, rápido, dinâmico, com informações gerais e entretenimento, de forma a atender o que pede a vida mais acelerada dos dias atuais”, destaca Guilherme Florez, proprietário da RGmidia.

A empresa tem um forte papel social. Mantém parceria com o Instituto Ayrton Senna, é criadora do personagem Celsinho, que conduz informações sobre cidadania. E nesta vocação social, é colaboradora do Hospital Regional do Câncer e outras entidades. “Dentro deste conceito se encaixa o Papai Educa, conteúdo direcionado à educação, a pais e filhos, a relacionamentos, comportamentos e isso é indispensável para agregar valor especial e gerar mais benefícios aos nossos espectadores”, complementa Guilherme.
 

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