Contas de água e energia elétrica serão reajustadas na região de PP

A Sabesp, por meio de sua Assessoria de Imprensa, confirma o aumento e informa que “irá aplicar o índice determinado pela agência reguladora".

PRUDENTE - Victor Rodrigues

Data 06/05/2015
Horário 08:32
 

As contas de água e energia elétrica terão reajuste na região de Presidente Prudente. A de água sofrerá aumento de 15,24%, e a de energia poderá ficar até 3,15% mais cara no caso de estabelecimentos comerciais. De acordo com a Assessoria de Imprensa da Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo), o reajuste foi concedido à Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) "após longo processo de discussão, coleta e análise de dados".

A revisão tarifária foi solicitada pela estatal para contemplar reposição inflacionária, gastos com o aumento da energia elétrica para o bombeamento de água e perdas com a crise hídrica. O comunicado sobre o reajuste foi publicado ontem no Diário Oficial do Estado e deverá entra em vigor em junho. A Sabesp, por meio de sua Assessoria de Imprensa, confirma o aumento e informa que "irá aplicar o índice determinado pela agência reguladora".

 

Energia


Já os novos ajustes nas contas de energia deverão valer a partir do dia 10 deste mês. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou ontem os reajustes tarifários de quatro distribuidoras que atendem o interior de São Paulo e alguns municípios de Minas Gerais. São elas: Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema, Companhia Nacional de Energia Elétrica, Empresa Elétrica Bragantina e Caiuá Distribuição de Energia (administrada pelo Grupo Energisa).

A Caiuá e a Vale Paranapanema, ambas pertencentes à Energisa, são responsáveis pela região de Presidente de Prudente e a correção de valores deve afetar diversas cidades do Pontal do Paranapanema. A Caiuá comanda a energia em 24 municípios, e a Vale atende 27 da região de Assis, que inclui Quatá e João Ramalho.

O reajuste dos municípios cujo serviço é administrado pela Caiuá vai aumentar 1,39% para as unidades de baixa tensão, como as residências; e 3,15% para as unidades de média e alta tensão, como as indústrias, por exemplo. A Vale Paranapanema, por sua vez, terá um aumento de 0,81% para indústrias, e, diferente das demais, uma pequena redução de 0,49%.

De acordo com a Assessoria de Imprensa da Aneel, a alteração é baseada na variação de custos que as empresas tiveram no ano. "O cálculo inclui custos típicos da atividade de distribuição e outros custos que não acompanham, necessariamente, o índice inflacionário, como energia comprada, encargos de transmissão e encargos setoriais", informa.

A Cauiá, por meio da Assessoria de Imprensa, alega que parte dos custos da empresa que não foi contemplada na revisão tarifária extraordinária, aplicada, em caráter de urgência, em março. "A revisão teve como objetivo reposicionar dois itens: a conta de desenvolvimento energético e os custos com compra de energia no mercado", afirma.

A Vale, por sua vez, diz que a redução do valor médio do reajuste se deve a dois fatores principais. O primeiro é que parte dos custos da empresa já foi coberta pela revisão tarifária extraordinária, aplicada em março, em caráter de urgência. "A revisão pretende a conta de desenvolvimento energético e os custos com compra de energia. O segundo fator é a expansão do mercado consumidor na área de concessão ocorrido nos últimos 12 meses, com crescimento de 5,30%."
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