O governo do Estado reconheceu e homologou o decreto de situação de emergência em Presidente Venceslau, em razão das chuvas que atingiram o município, em especial as áreas da região do Conjunto Habitacional Antonio Daraia e Vencesville. Segundo o decreto, um "desastre econômico e social" foi causado pelas chuvas de 12 a 30 de janeiro de 2017, quando se registrou 406 milímetros de chuvas, gerando prejuízo estimado em R$ 6 milhões para restabelecer a normalidade das condições estruturais danificadas em diversas áreas da cidade.
Casa no bairro Vencesville foi interditada pela Prefeitura por iminência de desabamento
O município alega que não tem recursos para fazer frente aos prejuízos causados pelas chuvas e, com a homologação, agora poderá ter acesso mais fácil a recursos externos (estaduais e federais). A Emei (Escola Municipal de Ensino Infantil) Vitalina Almeida Prado, no bairro Daraia, teve que ser desocupada após o rompimento de galerias de águas pluviais. Uma nova galeria é necessária para drenar as águas no local.
A Emei Vitalina Almeida Prado Ribeiro foi interditada, pois uma grande erosão ameaça a integridade estrutural da escola. Os 109 alunos, da faixa etária de 4 a 5 anos, do ensino infantil (pré-escola), jardim 1 e 2, foram transferidos para salas na Escola Santa Duarte D´Incao. A erosão foi causada pelo rompimento de galeria de águas pluviais que se localiza nos fundos da escola, fato este que causou queda do muro escolar.
Já no bairro Vencesville houve a interdição de uma residência, após o desabamento de barrancos e formação de erosão. No local é preciso fazer intervenções nas encostas e canalizar as águas de enxurrada para evitar o avanço do buraco, o que poderia comprometer outras residências existentes na área.
Busca por recursos
Nesta semana, o prefeito Jorge Duran Gonçalez (PSD) viaja a Brasília (DF) para tratar destes problemas no Ministério da Integração Nacional e pleitear recursos para investir e promover a necessária solução dos problemas causados pelas chuvas.
No relatório técnico foram apontadas as deficiências antigas de bairros da cidade que se agravaram com a anormalidade da intensidade de chuvas concentradas. Em outros casos, justamente a falta de infraestrutura adequada impediu o escoamento das enxurradas, provocando enormes erosões nas vias públicas, invasão de casas e derrubada de muros.
