Encontro de Taiko reúne equipes de 7 cidades

Julia Mommi, 17 anos, é integrante do Dantai há sete anos e ingressou no grupo por curiosidade de conhecer a cultura e trocar experiências.

PRUDENTE - Alana Pastorini

Data 29/09/2013
Horário 11:27
 

Ontem, grupos de sete cidades do Estado, incluindo Presidente Prudente, participaram do 5º Encontro Regional de Taiko (tambores japoneses) e Encontro dos Líderes do Oeste Paulista, na sede do Serviço Social da Indústria (Sesi) de Prudente. O evento, que reúne ao longo do dia 140 pessoas, teve participação da Associação Cultural Beneficente e Desportiva Dantai Fênix, Regional de Taiko do Oeste Paulista, com o apoio da Associação Cultural Agrícola e Esportiva (Acae) e da diretoria da Associação Brasileira de Taiko (ABT/São Paulo).

Jornal O Imparcial 140 pessoas participaram das apresentações de Taiko, ontem, no Sesi de Prudente

A coordenadora do Dantai, Suely Akemi, conta que na parte da manhã os participantes realizaram alongamento e à tarde promoveram apresentações musicais. "É um momento de aprimorar, conhecer novas técnicas e também novas pessoas", afirma.

Julia Mommi, 17 anos, é integrante do Dantai há sete anos e ingressou no grupo por curiosidade de conhecer a cultura e trocar experiências. "Treinamos aos finais de semana e nesses períodos faço amizades e sempre procuro absorver o espírito do Taiko", diz.

O integrante do grupo Wahon Ha, de Junqueirópolis, Gabriel Lima Leite, 14 anos, comenta que, por curiosidade de saber mais sobre o contexto japonês, iniciou as aulas do instrumento há cerca de dois anos. "Quando vou às aulas, meu espírito se acalma e relaxa. Faço porque gosto da cultura e por meio dela troco experiências e técnicas", pontua.

Taiko significa tambor na língua japonesa, sendo um instrumento que expressa sentimentos de alegria, ira, tristeza e prazer, dando a sensação de deslocar os espíritos até os antepassados. Sua origem é datada da Era Joumon e Yagoi, há 2 mil anos, quando eram utilizados como meio de comunicação entre as pessoas que estavam em locais diferentes. Faziam parte também das festividades religiosas e sociais. Segundo os orientais, era um valioso instrumento de comunicação com a alma dos antepassados e com os deuses.

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