Conforme cronograma do grupo Energisa, que comanda atualmente os serviços da Caiuá Distribuição de Energia, R$ 120 milhões serão investidos em serviços até 2017. O montante será utilizado principalmente na construção de novas subestações em Adamantina, Álvares Machado e Presidente Prudente. As informações são de Moisés Carlos Tozzi, diretor técnico do grupo.

"Estações já existentes também receberão reforço com a aquisição de novos equipamentos, como a compra de transformadores. A ideia é melhorar a qualidade dos serviços e produtos. As perspectivas com essa união da Energisa com a Caiuá são muito positivas", destaca o diretor técnico.

Tozzi esclarece ainda que em relação ao atendimento, a entrada da Energisa "não ocasionará mudança alguma". "Os mesmos canais de atendimento, as equipes de campo, tudo continuará da mesma forma. O que exploraremos mais é essa questão de investimentos", reforça.

O anúncio foi feito ontem, durante a audiência pública para indicação, por mais dois anos dos conselheiros para a próxima gestão do Conselho de Consumidores de Energia Elétrica da Caiuá (Consecc), que ocorreu no Centro Cultural Matarazzo, em Presidente Prudente.

De acordo com Fernando Rodrigues Carballal e Wilson Pereira Duarte, presidente e secretário do Consecc, respectivamente, o conselho iniciou suas atividades atendendo a uma norma da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), em 1993. Atua como um órgão consultivo em defesa do usuário dos serviços da concessionária. O grupo é composto por 14 membros, que representam as classes consumidoras: industrial, residencial, comercial, rural e poder público e um representante do Procon.

"Realizamos seis reuniões anuais no município e duas itinerantes na região, onde a Caiuá presta serviços. Somos mediadores. Fazemos um elo entre o cliente e a concessionária e o poder concedente. Analisamos, orientamos sobre todas as reclamações de tarifas e fornecimentos, entre outras dúvidas", explica o Carballal.

E acrescenta: "Apresentamos hoje o conselho para o próximo biênio, discutimos sobre os aspectos de distribuição de energia elétrica e abordamos a metodologia da revisão tarifária que ocorrerá em 2016", expõe o presidente do conselho.