Influencers, um mundo cada vez mais dinâmico...

OPINIÃO - Marcos Alves Borba

Data 18/11/2025
Horário 05:02

A todo instante estamos de alguma maneira subjugando algo que menos possa nos convencer ou nem se quer fazer parte de nossos interesses. Estamos a todo momento num egocentrismo inevitável dos fatos, que nem sequer temos a hombridade de reavaliação ou percepção que este mundo, desde que ele existe, nossa convivência estará sempre interligada as pessoas. O que, indiretamente, com o passar dos tempos, vamos nos aliando e gradativamente nos convencendo que, o nosso entendimento fica bem melhor as nossas escolhas e favorável aos nossos interesses, por algo que possa nos permitir uma certa vantagem, sendo até por merecimento ou não, desde que se ganhe.   
Para sintetizar nosso entendimento, parto do princípio de que o momento atual está mais próximo da subdivisão das fases de uma nova geração, com projeções diagnosticadas a quem tem o poder de literariedades. Aqui, a todo instante nos deparamos e nos permitimos que os vendedores de fórmulas, aquele modelo que convence é o certo, e dá seus resultados. São os influencers e suas insinuações projetadas a um público, preferencialmente que, não desliguem e nem larguem seus celulares, tablets e etc... pois seremos bombardeados com seus conteúdos avassaladores que muitos facilitam e indicam qual melhor caminho ou alternativa que você já vem tentando algum tempo, seja qual for seu objetivo. 
Lendo um texto de Ane Valle (LinkedIn), que foi replicado por Esilda Alciprete – da Consultoria/Assessoria Empresarial, e que diz: “China desliga o microfone da ignorância”. Xi Jinping, líder chinês, decidiu pôr ordem no caos digital. Quem quiser falar de medicina, finanças, direito ou educação nas redes sociais vai precisar provar que entende do que fala... tem que ter certificação profissional.  Seria o fim dos influencers improvisados? A medida recebe aplausos e críticas. Pequim se defende: não está cancelando a liberdade, está regulando o delírio. O mundo deveria prestar atenção. A China não age por impulso. Age por diagnóstico. E, dessa vez, o diagnóstico também é global. Afinal, as redes deram megafone à ignorância. 
Nos últimos anos não faltaram tragédias no palco. Na China são 1,2 bilhão de pessoas online e o mercado chinês de influenciadores vale mais de 13 bilhões de dólares. O palco é imenso e o senso, pequeno.  A pergunta é inevitável – será que a decisão de Pequim é censura? Ou sanidade? Um exemplo a ser seguido ou temido? No Brasil, o cenário é de pasmar. Temos 2 milhões de influenciadores e 14 milhões de criadores de conteúdo. Crescimento de 67% em um ano. A maioria jovem, eloquente, fotogênica – e rasa. Apenas 9% vivem do que produzem. O resto tem apenas a ilusão de engajamento. 
Há influenciadores presos por lavagem de dinheiro, outros investigados por expor crianças e adolescentes, outros por golpes. Aqui diploma é detalhe. O que vale é algoritmo. No Ocidente, seguimos acelerando rumo à beira do abismo. Ficamos a priori no que realmente será feito.  

 


 

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