Mercado chinês comprou mais de US$ 21 mi em produtos do agronegócio prudentino este ano 

Cristiano Machado

Na cotação do dólar de ontem, este montante se refere a R$ 113.887.906,20

COLUNA - Cristiano Machado

Data 30/09/2021
Horário 07:00
Foto: WendersonAraujo/Trilux/CNA
O valor exato é US$ 21.090.353, conforme levantamento feito pelo Oeste Agropecuário no ComexStat, sistema do governo federal
O valor exato é US$ 21.090.353, conforme levantamento feito pelo Oeste Agropecuário no ComexStat, sistema do governo federal

Levantamento feito com exclusividade pela coluna Oeste Agropecuário, de O Imparcial, revela que de janeiro a agosto deste ano, China e Hong Kong compraram mais de US$ 21 milhões em produtos do agronegócio de Presidente Prudente, capital da Alta Sorocabana. O valor exato é US$ 21.090.353, conforme levantamento feito pelo Oeste Agropecuário no ComexStat, sistema do governo federal. Na cotação do dólar de ontem, este montante se refere a R$ 113.887.906,20.
A China, por exemplo, já adquiriu em 2021 o total de US$ 8.164.545 dos itens “couros preparados após curtimenta ou após secagem e couros e peles apergaminhados, de bovinos (incluindo os búfalos) ou de equídeos, depilados, mesmo divididos, exceto os da posição”, conforme a identificação no ComexStat. E mais US$ 6.386.182 de “carnes de animais da espécie bovina congeladas”.
Já o montante relacionado a “couros e peles curtidos ou em crosta, de bovinos (incluindo os búfalos) ou de equídeos, depilados, mesmo divididos, mas não preparados de outro modo” foi de US$ 2.197.590. Os chineses também adquiriram US$ 69.521,00 de “gorduras de animais das espécies bovina, ovina ou caprina, exceto as da posição”.

Daniel Guimarães/AgriculturaSP

Outras compras

Presidente Prudente exportou para Hong Kong, por outro lado, US$ 1.819.360 em, de acordo com o item do ComexStat, “couros e peles curtidos ou em crosta, de bovinos (incluindo os búfalos) ou de equídeos, depilados, mesmo divididos, mas não preparados de outro modo”.
E outros US$ 1.391.453 de “couros preparados após curtimenta ou após secagem e couros e peles apergaminhados, de bovinos (incluindo os búfalos) ou de equídeos, depilados, mesmo divididos, exceto os da posição”.  
Hong Kong adquiriu ainda US$ 547.322 em “miudezas comestíveis de animais das espécies bovina, suína, ovina, caprina, cavalar, asinina e muar, frescas, refrigeradas ou congeladas”. Por fim, foram US$ 514.380 de “tripas, bexigas e estômagos de animais, exceto peixes, inteiros ou em pedaços, frescos, refrigerados, congelados, salgados, secos ou defumados”.


“Não escondemos nossos problemas, porém, acreditamos que mais que exaltá-los, precisamos ter ações concretas para saná-los”.
Bruno Lucchi, diretor técnico da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), no recente evento “A evolução da agricultura sustentável no Brasil”, realizado durante o 10º Fórum Lide de Agronegócios.

Coimma marca presença na 58ª Expo Rio Preto

 A Coimma, líder em troncos e balanças para pecuária, confirma presença na 58ª Expo Rio Preto, que ocorre no Recinto de Exposições Alberto Bertelli Lucatto, em São José do Rio Preto (SP), com início ontem e segue até 3 de outubro. O evento, que receberá exclusivamente criadores e convidados, terá participação de mais de 900 animais, entre bovinos, equinos e ovinos.
“Este ano completamos 70 anos de contribuição à pecuária, proporcionando cada vez mais bem-estar aos animais com novas tecnologias e visando, claro, o aumento da produtividade, com segurança e de forma racional. É uma grande satisfação estar presente nesta edição da Expo Rio Preto. Queremos contribuir para o sucesso desse importante evento para a pecuária paulista e nacional”, destaca Bruno Dancieri Silveira, gerente geral de negócios da Coimma, destacando o objetivo de ser “o braço direito da pecuária tecnológica, moderna e produtiva”, contribuindo para fazer do Brasil uma referência ainda maior na atividade.
A Expo Rio Preto também terá participação da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), responsável pela coordenação dos julgamentos das raças Nelore, Nelore Padrão, Nelore Mocho, Tabapuã, Guzerá, Indubrasil, Simental, Simental Leiteiro, Gir Leiteiro e Girolando. (Da Texto Assessoria) 

Preço do leite ao produtor sobe 6%; custos de produção avançam 14%

A competição das indústrias pela compra de matéria-prima continuou acirrada durante agosto, contexto que resultou em um novo aumento nos preços do leite ao produtor. 
Segundo pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, o valor do leite captado em agosto e pago ao produtor em setembro registou alta de 1% em relação ao mês anterior, atingindo R$ 2,3827/litro na Média Brasil líquida, 2,5% acima da registrada em setembro de 2020, em termos reais (os dados foram deflacionados pelo IPCA de agosto/21). 
Trata-se, também, de um novo recorde real da série histórica do Cepea. Desde o início deste ano, o preço do leite no campo acumula alta real de 6%.
O aumento das cotações do leite, no entanto, não tem refletido em maior rentabilidade para o produtor, uma vez que a valorização no campo está atrelada justamente às intensas altas nos custos de produção. (Do Cepea) 

EBC/Divulgação 

O aumento das cotações do leite, no entanto, não tem refletido em maior rentabilidade para o produtor

SRB pede revisão de multas a produtores rurais

A presidente da Sociedade Rural Brasileira, Teresa Vendramini, entregou pessoalmente, na segunda-feira, ao governador de São Paulo, João Doria, um pedido para que o Estado revise as multas que vêm sendo aplicadas injustamente aos produtores rurais que são vítimas de incêndios na área rural.
No documento, a SRB destaca que o setor agropecuário foi seriamente impactado pela crise hídrica, com o longo período de estiagem, cenário agravado pelas geadas que assolaram o interior do Estado de São Paulo.
Uma das consequências da seca nas propriedades rurais tem sido a ocorrência de incêndios, que aparecem de forma aleatória e acidental, trazendo prejuízos ao meio ambiente e aos próprios produtores rurais. No entanto, estes incêndios no interior paulista têm gerado autuações e multas aplicadas aos proprietários rurais. (Da SRB) 

Embrapa/Divulgação 

Teresa Vendramini recorreu ao governo do Estado sobre multas 

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