Ministério da Saúde cumpre etapa em PP que busca certificação

Somente três municípios do país possuem a certificação de município livre da transmissão vertical do HIV: São Paulo (SP), Curitiba (PR) e Umuarama (PR)

PRUDENTE - DA REDAÇÃO

Data 26/07/2022
Horário 17:08
Foto: Cedida/Rodolfo Viana
Etapa que integra o processo de validação da certificação para município livre da transmissão vertical do HIV, pleiteada por Presidente Prudente desde 2017
Etapa que integra o processo de validação da certificação para município livre da transmissão vertical do HIV, pleiteada por Presidente Prudente desde 2017

O prefeito Ed Thomas (PSB) recebeu em seu gabinete, na manhã desta terça, a equipe Nacional de Validação do Mistério da Saúde, que realizará, durante esta semana, vistorias técnicas nas unidades de saúde locais, etapa que integra o processo de validação da certificação para município livre da transmissão vertical do HIV, pleiteada por Presidente Prudente desde 2017. Somente três municípios do país possuem a certificação: São Paulo (SP), Curitiba (PR) e Umuarama (PR).

A equipe nacional é composta pelos membros Esdras Daniel dos Santos, farmacêutico e analista técnico de Políticas Sociais do Ministério da Saúde; Leonor Henriette de Lannoy, enfermeira que integra o Departamento de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde; Camila de Farias Dantas, enfermeira e gerente do Programa Estadual do IST Aids e Hepatites Virais de Pernambuco; Fábia Lisboa de Souza, médica sanitarista da Fundação Municipal de Saúde de Niterói, Lídia Theodoro Boullosa, graduada em ciências biológicas e membro da Rede de Isolamento e Caracterização do HIV do 1Ministério da Saúde, e Silvia Andrea Vieira Aloia. Da equipe estadual de certificação, estiveram presentes Jean Carlos de Oliveira Dantas, gerente de planejamento do Programa Estadual DIST Aids, e Valdir Pinto, infectologista presidente da Comissão Estadual de Certificação.

Os membros das equipes foram recepcionados pela secretária Municipal de Saúde de Presidente Prudente (Sesau), Márcia Lima Dantas, pela coordenadora municipal do DST Aids, Gláucia Tavares de Brito, pela coordenadora técnica de saúde da VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal), Vânia Maria Alves, pela A diretora do VGE (Vigilância Epidemiológica Estadual), Ana Paula Lagisck, e pelo presidente do Conselho Municipal de Saúde, Valdinei Wanderley da Silva, além de vários servidores da pasta, que os acompanharão durante os três dias de trabalho, entre terça e quinta-feira.

 

“TRABALHO EXEMPLAR”

Segundo Esdras, o trabalho realizado pela Secretaria Municipal de Saúde de Presidente Prudente é um exemplo a ser seguido por todo o país. “Integrado, educativo, compromisso de equipe e com excelentes resultados”, comentou.

“O trabalho realizado pelo município atende aos indicadores de processo e de impacto, que são preconizados pelo guia do Ministério da Saúde. Estamos aqui para fazer a verificação dos serviços e dos dados apresentados por meio dos documentos”. Ainda segundo Esdras, após a visita técnica será realizada mais uma etapa, a validação nacional por equipe. “A certificação de Presidente Prudente deve acontecer em dezembro, período alusivo à Luta Mundial contra a Aids. A cidade possui indicadores muito favoráveis, como cobertura de pré-natal acima de 95%, realidade que desponta em comparação a outros municípios, taxas de incidência em nível baixo, que demonstra o cuidado das equipes, ou seja, dos agravos que podem ser evitados com cuidados à gestante e que garante saúde às crianças”, declarou o representante do Ministério da Saúde.

O infectologista presidente da Comissão Estadual de Certificação, Valdir Pinto, mencionou que o trabalho realizado por Prudente serve como exemplo a todo Estado de São Paulo. “Parabéns a toda equipe. Quem cumpre os protocolos de maneira correta, alcança as metas”.

Ed Thomas mencionou sobre a satisfação em receber a equipe e sobre o trabalho de excelência que a saúde municipal tem desempenhado. “Somos a capital regional, que recebe diariamente pacientes de 40 municípios em busca dos serviços de saúde. Esse reconhecimento é resultado de um trabalho de muitas mãos, resultado do investimento em saúde que temos empregado quase 15% acima do determinado em Lei. A presença de vocês é de extrema grandeza”.

Sobre a certificação e a transmissão
A certificação avalia os eixos: serviço (assistência básica, maternidades, média e alta complexidade), vigilância em saúde (produção de dados em saúde, controle epidemiológico dos agravos) e a participação social (ouvidoria e conselhos). A transmissão vertical ocorre quando a criança é infectada por alguma IST durante a gestação, parto, e em alguns casos durante toda amamentação. Todas as gestantes e suas parcerias sexuais devem ser investigadas para IST durante o pré-natal e no momento do parto, especialmente para o HIV, sífilis e hepatites virais B e C. Ao mesmo tempo, devem ser e informadas orientadas sobre as possibilidades de prevenção, bem como, sobre a possibilidade de riscos da prevenção da transmissão vertical para a criança quando a gestante é infectada, especialmente de HIV/aids, sífilis e hepatites virais B e C.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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