Para veterinário, eficácia no tratamento da mastite bovina pode salvar a lucratividade do produtor 

Cristiano Machado

COLUNA - Cristiano Machado

Data 22/06/2023
Horário 06:00
Foto: Texto Rural/Divulgação 
 Inflamação é causada, principalmente, por bactérias que se aproveitam de determinadas situações para infectar os tetos dos bovinos
Inflamação é causada, principalmente, por bactérias que se aproveitam de determinadas situações para infectar os tetos dos bovinos

A mastite é uma das enfermidades que mais causam prejuízos econômicos ao produtor de leite em todo o mundo. “A inflamação das glândulas mamárias nos bovinos geralmente resulta em redução significativa da produção de leite, queda na qualidade, descarte e até mortalidade de vacas leiteiras”, informa o médico-veterinário, Guilherme Moura, doutor em ciência animal pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e gerente técnico de animais de produção da Vetoquinol Saúde Animal.
Segundo o IBGE (nstituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil produz 35 bilhões de litros de leite anualmente, sendo um dos maiores em volume no ranking mundial. “Dessa forma, a mastite influencia na própria segurança alimentar”, complementa Moura.
"Além dos fatores econômicos, o bem-estar e a qualidade de vida dos bovinos é duramente afetada e a transmissão da mastite torna-se uma realidade no rebanho, o que pode amplificar ainda mais os prejuízos. A partir da inflamação, o produtor de leite tem várias preocupações, entre elas qual é o tratamento mais adequado para os animais", comenta o gerente técnico de animais de produção da Vetoquinol Saúde Animal.

Higiene é fator determinante, diz especialista  

A inflamação é causada, principalmente, por bactérias que se aproveitam de determinadas situações para infectar os tetos dos bovinos. "A higiene deficiente é um fator determinante para infecção dos animais. Desde a limpeza dos equipamentos – se feito corretamente pode evitar a disseminação da doença no plantel – até as boas práticas do ordenhador e o próprio ambiente. Também é necessário que o produtor fique atento à umidade excessiva no ambiente dos animais. Além disso, o cuidado especial com a integridade dos tetos das vacas é vital para a prevenção", complementa Moura.
A partir do momento em que são identificados casos de mastite na produção, o diagnóstico e o tratamento com agilidade são determinantes para a eficiência do combate do problema e o retorno das fêmeas rapidamente à produção de leite – o que pode minimizar as perdas econômicas. 
O especialista da Vetoquinol destaca que "a união de um bom antibiótico com um anti-inflamatório eficaz traz respostas rápidas para o tratamento dos casos de mastite". Guilherme Moura informa que "a Marbofloxacina 16% e o Ácido Tolfenâmico 4% têm se mostrado aliados poderosos contra a enfermidade em casos de mastites clínicas de grau 3, popularmente conhecidas como mastites ambientais, tipo de mastite que pode levar o animal à morte, devido ao seu curso rápido e à infecção generalizada que causa no animal afetado.”  (Por Irvin Dias, da Texto Comunicação)

Texto Rural/Divulgação

Guilherme Moura aborda o tratamento dos casos de mastite
 

Publicidade

Veja também