Polícia Civil esclarece homicídio em suposta festa de aniversário

Investigação descobriu que no local ocorria um baile funk, e que o autor do crime era amigo de um jovem assassinado pela vítima em 2018

PRUDENTE - ROBERTO KAWASAKI

Data 24/09/2020
Horário 12:40
Polícia Civil - Arma utilizada no crime não foi encontrada, pois pertencia a outra pessoa
Polícia Civil - Arma utilizada no crime não foi encontrada, pois pertencia a outra pessoa

Um morador de Álvares Machado foi preso na manhã de hoje, apontado como autor do tiro que matou um rapaz de 20 anos em uma festa clandestina, ocorrida na madrugada do dia 5 de setembro, em Presidente Prudente. Conforme a Polícia Civil, ele confessou que disparou contra a cabeça da vítima.

De acordo com o delegado Claudinei Alves, da Deic-8 (Divisão Especializada de Investigações Criminais), em um primeiro momento a organizadora do evento informou que no local ocorria uma festa de aniversário. No entanto, durante as oitivas os policiais descobriram que, na verdade, tratava-se de um baile funk clandestino, que cobrava a entrada dos participantes. 

“Fomos identificando as pessoas que frequentaram a festa, e como base nisso conseguimos depoimentos de participantes que viram a vítima e o [até então] possível autor”, explica o delegado.

“Traçamos uma linha entre autor e família da vítima, e descobrimos que ele era amigo de um rapaz que foi morto por ela em dezembro de 2018”. 

Segundo o delegado, o indivíduo havia saído recentemente do sistema prisional, onde cumpria pena pelo crime de quase dois anos atrás. Quando adolescente, já esteve internado diversas vezes por roubo e tráfico de drogas.

Homem confessou o crime

Segundo Claudinei, ambos estavam na festa, sendo que o acusado portava uma arma. Inclusive, há relatos de pessoas que o viram exibir o equipamento a outros participantes do baile funk.

De acordo com a autoridade, o homem, que mora no Parque dos Pinheiros, confessou que matou o rapaz porque estava sendo ameaçado por ele. 

Na casa do investigado, a polícia apreendeu um aparelho celular, que será periciado. Já a arma não foi encontrada pois, segundo o autor, pertencia a um “amigo” e que a mesma já foi devolvida.

A partir da prisão, o indivíduo será indiciado por homicídio doloso e aguardará a finalização do inquérito na Cadeia Pública de Presidente Venceslau.

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