Para que o Parque Aquático da Cidade da Criança , em Presidente Prudente, volte a funcionar, serão necessários em torno de R$ 5 milhões, conforme expõe o prefeito Ed Thomas (sem partido). Este foi um dos pedidos que o chefe do Executivo fez ao se reunir com membros do governo estadual para tratar sobre assuntos relacionados ao desenvolvimento do município e região, um convênio com o Estado que prevê a destinação de R$ 2 milhões para a reforma do local, que foi credenciado para a iniciativa privada.
“Fiz esse pedido para a reforma, mas a cidade como um todo necessita de mais investimentos. Toda a manutenção e zeladoria que não foi feita no Parque Aquático... Quando cheguei não tinha como tratar como prioridade, porque não havia empresa para contratar, gente pra trabalhar. E os recursos que eu tinha eram para investir justamente em saúde, UBSs [Unidades Básicas de Saúde]”, diz o chefe do Executivo prudentino.
Ed lembra que tem dois anos e um mês de administração e sua preocupação era realmente fazer o necessário, “porque o sucateamento já vinha de antes”. “O local já havia sido fechado antes, no último ano da administração anterior [pandemia]. O nosso esforço é para realmente adequá-lo para receber o turista, que foi o que tratei com o secretário de Turismo, Roberto de Lucena, que conhece o parque e ao mesmo tempo o credenciamos para a iniciativa privada”, frisa o prefeito.
O chefe do Executivo diz que, na medida do possível, o Parque Ecológico e a Cidade da Criança como um todo, seguem abertos à visitação, mas visando à segurança de todos. “O parque vem buscando adequações sempre durante todos esses anos. Mas, tudo isso tem situações jurídicas para resolvermos e fazermos um projeto grandioso”, pontua o prefeito.
Questionado se a demora em reativar o espaço preocupa o município no sentido de não atrair turistas, uma vez que, estes vinham não só da região, mas de outras várias localidades do país para passar horas de lazer com a família e os amigos, Ed responde que “obviamente preocupa e desde o início de sua gestão”.
“Trata-se de um lugar atrativo para toda a família, por isso foquei desde o início em buscar recursos, porque com o caixa da Prefeitura é muito difícil. Pelo caixa que recebemos não teria o total para fazer esse investimento na Cidade da Criança. Então, estamos aguardando do Estado, dentro do tempo que o governador [Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos)] possa nos fazer essa liberação”, destaca o prefeito.
Em 22 de setembro de 2021, os vereadores da 18ª Legislatura da Câmara Municipal de Presidente Prudente aprovaram a criação da CEI (Comissão Especial de Investigação) do Parque Aquático, que investigaria as condições estruturais do local, bem como o contrato entre a Prefeitura e o Ciop (Consórcio Intermunicipal do Oeste Paulista). O que motivou a criação da comissão foram denúncias de que o local se encontrava “totalmente abandonado, bombas d’água e canos corroídos, alguns entupidos, sem pintura, inúmeros vazamentos, o que poderia resultar em alto risco na questão sanitária e de segurança tanto das crianças quanto dos adultos”, além da “deterioração do patrimônio público”.
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