Neste ano de 2025, eu quero ser bem melhor do que fui em 2024. Aliás, é uma promessa que tinha feito ainda na virada de 2023. Se eu fiquei melhor? Não fiquei muito, não, mas o ano ainda não acabou e quem sabe nestas últimas horas eu não consiga salvar um gato preso na árvore, mandar um pix para os protetores das baleias azuis do ártico ou simplesmente não pensar em nenhuma vingancinha contra pessoas ruins.
Aliás, quero deixar claro aqui o seguinte para as pessoas ruins: vou manter a minha determinação de não dar bola para vocês, coisa que já faço têm uns bons anos e sou muito mais feliz com isso. Gente ruim é atraso de vida, é comida sem sal, é sapato apertado. Credo, tô fora. Dar atenção para este povo é só andar para trás.
E por falar em andar para trás, tem um lance aí, querido diário, que preciso fazer: faz um tempo que preciso renovar algumas das minhas atitudes e tenho deixado isso de lado. Então, vou revisitar alguns momentos da minha vida que não foram muito bons para corrigir alguns rumos que foram tomados naquela época. Não é fácil, não. Você já tentou fazer isso? Mexer em feridas já com casca? É, dói, mas também cura. Vez em quando eu faço isso como uma grande sessão de terapia e melhoro bastante.
Ah! E eu ia me esquecendo, querido diário: em 2025 eu vou fazer 50 anos! Olôco, meu! Não vou dizer que não estou nervoso não, porque é estou. É uma marca importante, tipo fazer 15 anos, e que te obriga a pensar, a pensar, a ficar com medo de que está fazendo uma curva longa na vida. Por outro lado, também decidi que os meus 50 anos não vão me jogar no chão e sim me levantar mais ainda para a vida. Tenho que agradecer tanta coisa e tanta gente que nem sei por onde começar. Mas, sobretudo, amigo diário, vou confiar ainda mais em minha maturidade, naquilo que há dentro de mim que me faz ser bem melhor do que garoto inconsequente no auge dos seus 18 anos.
Pois é, maturidade! Sabe que eu tenho uma teoria própria de que a maturidade é como um trem que passa ao longo de algumas fases da vida e você tem que saber a hora certa de pegá-lo porque uma hora ele some, desaparece, sabe? E aí, não é que você não vive mais ou nem se dá bem na vida, mas fica meio bobão. Conheço vários tipos.
Enfim, meu companheiro de escritas, que 2025 venha feliz, bonito e determinado, como todos os outros 49 anos que já vivi e que eu seja um passageiro digno desta linda jornada!
Um feliz 2025 para você e para todos!