Rádio esportivo prudentino é celeiro de destaques

Entre os nomes citados, estão Flávio Araújo, Joseval Peixoto, Lombardi Júnior e Marco Antônio Silvestre

Esportes - PAULO TAROCO

Data 14/09/2017
Horário 14:48

Não podemos falar dos cem primeiros anos de história do esporte prudentino sem falar dos grandes nomes da crônica esportiva da cidade, formados principalmente no rádio, no decorrer deste período. A história começou no final da década de 1940, início de 1950, quando a televisão ainda ensaiava os primeiros passos no país, e o rádio era o veículo mais popular entre os meios de comunicação em massa.

É nestas décadas, que aparece o Brasil, e posteriormente para o mundo, o que provavelmente seja o principal nome deste rol, o radialista Flávio Araújo. Flávio conta que começou “por acaso, pois gostava mesmo de cantar”. Mas o talento para a prática o manteve no meio noticioso esportivo do rádio e, a partir disso, Flávio conheceu o mundo, e o mundo conheceu Flávio. Entre os feitos do narrador, destacam-se as coberturas jornalísticas realizadas em cinco Copas do Mundo de futebol, entre 1966 e 1982, e a narração da luta do boxeador Éder Jofre, em 1965, no Japão, registrada como a maior audiência da época. E, ainda, “10 anos de fórmula 1, de 1972 a 1981”, “Vi Pelé começar e terminar”, como destaca ainda o prudentino.

Mas o surgimento de Flávio foi apenas o início da história, pois, na sequência, outros destaques surgiriam. Marco Antônio Silvestre, José Italiano e Lombardi Júnior começaram, ou se destacaram para o Brasil, por meio do rádio prudentino nas décadas seguintes. Já em um período de maior concorrência com o meio televisivo, nomes de destaque continuaram surgindo como os dos radialistas Sérgio Jorge, Homero Ferreira e Luis Semensatti que, há quase cinco décadas continua atuante no cenário esportivo do rádio prudentino. Semensatti fala sobre a postura pró-ativa, juntamente com Sérgio Jorge, diante do fato considerado “como uma das maiores perdas do futebol prudentino”, a venda do antigo campo do Corinthians prudentino, o Parque São Jorge, no início da década de 1980. “Fomos grandes defensores da não venda. Inclusive, fui processado várias vezes. Tentamos defender a manutenção do estádio”, conta Semensatti.

Nas últimas duas décadas, o rádio prudentino continuou revelando ou servindo de acesso para profissionais no cenário do jornalismo esportivo nacional, como Ulisses Costa, Renato Semensatti e Leo Bianchi. Além de profissionais que permanecem atuantes, diretamente ou indiretamente, no cenário esportivo prudentino, como Marcos Chicalé, Gesner Dias, Cid Júnior, Oliberto Faccioli, David Barbosa, Thiago Caldeira, Marcelo Sanchez, Luciano Sanchez, Rogério Mative, entre outros. Ou seja, uma história que produziu, mas continua trabalhando em prol da visibilidade do esporte de Presidente Prudente.

Publicidade

Veja também