Nesta quinta-feira, a equipe do projeto Corredores de Vida, do IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas) , realizará encontro com parceiros para celebrar o plantio de 1 milhão de mudas de árvores nativas da mata atlântica em 2022, na região do Pontal do Paranapanema, no extremo oeste paulista. Profissionais que atuam nas Unidades de Conservação da região, além de viveiristas, lideranças das empresas que realizam os plantios e produtores rurais estão entre os convidados.
No primeiro semestre do ano, as ações de restauração do IPÊ na região estiveram concentradas em especial nos municípios de Mirante do Paranapanema, Teodoro Sampaio e Euclides da Cunha Paulista. “Em pouco mais de seis meses, vamos chegar a mais 1 milhão de mudas de árvores plantadas apenas em 2022, o que é motivo de muito orgulho, e por isso decidimos promover o plantio simbólico na Fazenda Estrela, localizada no município de Teodoro Sampaio, que já conta com áreas restauradas em parceria com o IPÊ”, explica Haroldo Borges Gomes, coordenador de projeto do IPÊ.
A programação terá início às 8h30, na sede do IPÊ, de onde os convidados vão sair em grupo para a Fazenda Estrela. Às 10h será realizado o plantio simbólico que marca 1 milhão de novas árvores na região.
Projeto Corredores de Vida, do IPÊ, já plantou mais de 5,5 milhões de árvores na região do Pontal do Paranapanema
O projeto Corredores de Vida, do IPÊ, já plantou mais de 5,5 milhões de árvores na região do Pontal do Paranapanema. Entre essas árvores, 2,4 milhões formam o maior corredor florestal já restaurado na mata atlântica, que conecta as Unidades de Conservação Parque Estadual Morro do Diabo e Estação Ecológica Mico-leão-preto.
As ações desenvolvidas pelo projeto Corredores de Vida são baseadas no tripé CCB - Clima, Comunidade e Biodiversidade. Por meio da restauração florestal realizada com a maior parte das mudas adquiridas de viveiros comunitários da região, o projeto alinha conservação da biodiversidade, incluindo recursos florestais e espécies ameaçadas de extinção, como o mico-leão-preto, por exemplo, com a geração de renda tanto para os viveiristas quanto para profissionais de empresas contratadas para realização do plantio e monitoramento das mudas nos anos iniciais. O aumento da área restaurada na região também contribui com a conservação dos serviços ecossistêmicos, como água em quantidade e qualidade, por exemplo.
Foto: Miguel José Rangel Jr.
Projeto ajuda na conservação da biodiversidade, como do mico-leão-preto, espécie ameaçada de extinção
