Rotatórias necessárias

José Vicente

COLUNA - JOSÉ VICENTE

Data 26/08/2020
Horário 03:37

A falta de rotatórias em dois pontos cruciais para melhor desenvolvimento do trânsito em Indiana vem trazendo prejuízo e dificuldades aos motoristas e pedestres. É de conhecimento público que duas rotatórias deveriam ser construídas na cidade, mas não se sabe porque as verbas estaduais foram aplicadas em outro local, onde, inclusive, não havia necessidade. Uma das rotatórias foi projetada para ser construída nas proximidades do pontilhão da Fepasa, próximo ao posto de gasolina, junto à bifurcação das saídas para o trevo da Rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), e para o Bairro Chora-Chora, estrada que demanda a Martinópolis. A outra era projetada para ser construída na confluência da Rua Osvaldo Gomes Gimenes, com a Avenida Princesa Isabel, mais precisamente na entrada para o Bairro Amélia Ribeiro.

Obras não aconteceram

Não aconteceram as obras, e os recursos estaduais específicos foram gastos em pavimentação da Rua Valentin Gentil, num prolongamento, sem necessidade, pela quantidade de casas com poucos moradores. Não houve nenhuma justificativa plausível para essa mudança, e a população nem tomou conhecimento. Resumindo, as rotatórias tão necessárias não foram construídas e os problemas aumentaram, principalmente pelo trânsito intenso nos dois setores da cidade. Essas rotatórias idealizadas no mesmo projeto, ainda na administração do então prefeito Antônio Poleto, deixaram de ser concretizadas, prejudicando o sistema de tráfego do município. Com o afastamento do ex-prefeito Antônio Poleto, assumiu o governo municipal o saudoso Agenor Stuani, que achou por bem aplicar a verba em outro setor, deixando desguarnecidos os dois pontos, onde as rotatórias seriam tão necessárias. 

Desperdício de dinheiro público

Um exemplo de desperdício de dinheiro público sem explicação vem acontecendo há quase uma década no município de Indiana e seria de bom alvitre que o poder público justificasse. Trata-se da construção da creche-escola, que abrange quase mil metros quadrados, situada na Marechal Deodoro, esquina com a Rua Gentil Valentim. Com verba federal, a obra foi iniciada há mais de sete anos, e o que deveria ser orgulho e um grande benefício para a população, transformou-se num elefante branco. Segundo pessoas que acompanharam todo esse imbróglio, a empreiteira paralisou as obras por falta de pagamento e assim permanece até hoje, representando perigo de desabamento, e desperdício de recursos públicos.

Eleições em Martinópolis

O atual vice-prefeito de Martinópolis, Antônio Valentim de Oliveira (PV), teve seu nome confirmado e deverá ser o candidato à sucessão nas próximas eleições. Terá como vice Marisa Fisioterapeuta, como é conhecida na cidade. Outro praticamente confirmado para o pleito é Antonino Leite de Oliveira, que já administrou o município no período de 1969 a 1972.

Covid-19: Mais de 200 casos

O município de Martinópolis já registrou, através do sistema de saúde, 206 casos positivos e 130 pessoas aguardam resultados. Ao todo foram 912 notificados/suspeitos, e 576 negativos. Importante salientar que dos 206 positivos, 152 foram recuperados e 44 estão em recuperação. São 10 óbitos ocorridos infelizmente. 

Regente Feijó

Obras de alargamento do prolongamento da Avenida Clemente Pereira prosseguem intensivamente mesmo com as chuvas dos últimos dias. Sem dúvida será uma grande melhoria tanto para quem chega como para quem deixa a cidade. O trecho vai do Estádio Zé do Prato até o portal de entrada da cidade, por onde os motoristas têm acesso à Rodovia Ângelo Rena, com destino à Rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), e Presidente Prudente. Um novo visual deve surgir nos próximos meses, embelezando a "cidade do poeta", sem contar que logo depois do portal já está o novo Cemitério Municipal, construído recentemente.

O mestre não para 

Tenho acompanhado algumas aulas do professor José Caetano, um abnegado mestre que sempre está preocupado em transmitir seus profundos conhecimentos de história e agora, valendo-se da internet, conquista cada vez mais aqueles interessados em saber sobre os fatos do passado. É importante assistir seus vídeos, pois o professor Caetano fala com propriedade e com uma narrativa clara e envolvente, como o fazia em sala de aula, até aposentar-se. Parabéns professor José Caetano!

Sem clima de independência

A bem da verdade, é preciso dizer que não sentimos mais o clima de independência, como era nos nossos tempos de infância e adolescência, em que dois meses antes do dia 7 de setembro, já ouvíamos os ensaios das fanfarras escolares. As crianças de hoje nem fazem ideia de como era esse tempo, tão mágico e inspirador, despertando o patriotismo, através de belos desfiles, carros alegóricos e evoluções alusivas à data. 

Esperança brasileira 

Diz um velho ditado que a esperança é a última que morre, mas a do brasileiro já se tornou "imortal". É inacreditável, a esperança de dias melhores do brasileiro, que não acaba nunca. Ele começa a ter esperança desde pequeno, quando ouve os pais dizerem, "se Deus quiser o ano que vem vai melhorar, tenho fé e esperança". Os dias passam, os anos correm, o menino torna-se adulto, sente as agruras impostas pelo cruel sistema, chega às vezes a duvidar que as coisas vão melhorar, mas quando para e reflete um pouquinho, recorda da meninice e ouve as vozes dos pais, "se Deus quiser vai melhorar", e pronto, as esperanças estão mais uma vez renovadas.

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