O clima do oeste paulista é marcado, muitas vezes ao ano, por quedas expressivas na umidade relativa do ar, o que traz desespero para a população, especialmente nas pessoas que possuem algum tipo de problema respiratório e sentem dificuldades em dias quentes e secos. Na tentativa de amenizar essa situação, diversas são as famílias que compram o umidificador de ar, mas que, ao mesmo tempo, têm dúvidas em relação à quantidade de tempo que se pode usar o aparelho, se há uma idade mínima para o uso desse recurso e quais os prejuízos do excesso. Por isso, o pneumologista Paulo Roberto Mazaro traz informações sobre a recomendação médica nestes casos.
“Em situações de baixa umidade do ar, todo o aparelho respiratório sofre com essa condição, especialmente pessoas com problemas respiratórios. Com isso em mente, o umidificador vem como um benefício enorme à saúde”, aponta o especialista. Paulo ressalta, é claro, que a ajuda não vem apenas para quem tem problemas de saúde, mas sim, para toda e qualquer pessoa que sentir a necessidade de melhorar a condição respiratória em dias em que a umidade do ar esteja abaixo de 40%, pelo menos.
“A principal recomendação é para que esse uso seja feito pela noite, na hora de dormir, mas muitas pessoas deixam esse aparelho ligado o dia todo, sem pausas, e isso pode trazer excesso de fungos e consequentes prejuízos à saúde”. O recomendado, segundo o médico, é ligar uma hora antes de ir para a cama com o aparelho na potência máxima, em que a nebulização é mais forte, e depois mudar para a potência média, para que ele funcione de forma correta e sem excessos ao longo da madrugada.
O umidificador é indicado para toda e qualquer idade, inclusive bebês, e auxilia na manutenção da saúde, visto que, segundo Paulo, a baixa umidade acaba por diminuir a resistência do corpo e das defesas do organismo, trazendo infecções respiratórias e causando desconforto na respiração.
Foto: Arquivo
Paulo afirma que uso em excesso é prejudicial à saúde
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