Todo ano o gado é vacinado contra a febre aftosa em todo o país. São milhões de vacas, touros, bois, novilhas, novilhos, bezerras e bezerros. Hoje, o Brasil tem mais gado do que gente. Sim, são mais de 220 milhões de cabeças de gado. Quer dizer: é carne pra mais de metro para cada morador, desde que ele tenha dinheiro para comprar, é claro.
Confesso que acho estranho quando leio a expressão "cabeças de gado serão vacinadas" até porque vacina não se aplica na cabeça, não é mesmo?
Também não se aplica vacina nos chifres e, como é óbvio, refiro-me a isso mesmo que vocês estão imaginando, no caso, os homens com "cornice", se existisse vacina para tal mal.
Vamos imaginar: já pensaram se o procedimento fosse autorizado a quem tem uma "galhada" na cabeça? O sujeito corno poderia tomar a vacina na loja de produtos veterinários. Ou nas farmácias autorizadas, sei lá, dona Lalá.
Seria para amenizar a dor de corno ou a dor propriamente dita, mas tudo isso é especulação e sandice deste aristocrata, charmoso e sofisticado cronista (podem rir). Uma brincadeira, como é óbvio, mas bem que poderia existir uma vacina para dor de corno. Acho que vou sugerir a produção de tal vacina à Anvisa.
Psicólogos e terapeutas, especialistas em assuntos que tratam do relacionamento entre homens e mulheres, poderiam dar sua contribuição. O que eu quero dizer é que esses profissionais poderiam apresentar sugestões para facilitar a produção da vacina para, digamos, vítimas de "amores clandestinos" e por aí vai.
E a vacina contra a raiva, conhecida como antirrábica? É para cachorro louco. Gato doido também toma. Se serve para cães e gatos, além de pessoas contaminadas por esses bichos, vai ver também pode ser aplicada em "cães infiéis" que "governam" vários países, como Bibi Cramulhão, Cenourão e Zé Lensky. Eles são raivosos, são senhores da guerra e talvez seja o caso de aplicar neles a vacina antirrábica.
DROPS
Quem tem telhado de vidro precisa tomar cuidado com pedradas.
Fim do ano chegando e tomara que as guerras em andamento também cheguem ao fim.
É como diz a cozinheira: "Salmão com salsa está à mão de poucos".
Estava mais por fora do que dedão em tamanco.
(Stanislaw Ponte Preta)