CPI do Transporte: Prefeitura solicita documentação analisada ao Legislativo

Executivo defende que medida é necessária, devido à “gravidade das recomendações apresentadas pelos membros” da comissão

PRUDENTE - THIAGO MORELLO

Data 01/12/2020
Horário 19:51
Foto: Arquivo
Dentre outras recomendações, relatório pede rescisão contratual com a Prudente Urbano
Dentre outras recomendações, relatório pede rescisão contratual com a Prudente Urbano

Na tarde de hoje, a Prefeitura de Presidente Prudente informou que deve solicitar à Câmara Municipal todo os documentos analisados para a formulação do relatório final da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) “Transparência no Transporte Público Municipal”, a fim de que possa prosseguir com as ações futuras. 
Em nota, a administração municipal detalha que a Seajur (Secretaria de Assuntos Jurídicos e Legislativos) recomendou ao gabinete que solicite toda a documentação que instruiu a elaboração do referido relatório, “uma vez que não é possível proceder a qualquer deliberação sem ter acesso às informações contidas nestes documentos, sobretudo, diante da gravidade das recomendações apresentadas pelos membros da CPI”.
Em resposta, o Legislativo se posicionou da seguinte forma: “Assim que notificada da solicitação do Executivo, a Câmara Municipal encaminhará as cópias que o prefeito julgar necessárias frente ao relatório da CPI da Transparência do Transporte Coletivo”.
A empresa Company Tur, a Prudente Urbano , que é responsável pelo serviço na cidade, ainda não se posicionou sobre as recomendações feitas.

Recomendações

Como informado por esse diário, em sessão ordinária realizada na segunda-feira, o Legislativo de Prudente apreciou e aprovou o relatório final da CPI (Comissão Parlamente de Inquérito) do Transporte Público. Aprovado, o documentou gerou o Projeto de Resolução 30/17, que, dentre outras coisas, recomendou à Prefeitura a rescisão contratual entre a empresa que opera na cidade e o Executivo, “em razão da má gestão”.
Ademais, o documento aprovado pede ainda a exoneração do atual chefe da Semob (Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Cooperação em Segurança Pública), Adauto Lucio Cardoso, por “ineficiência na gestão, planejamento e fiscalização”, bem como do assessor de secretaria, José Wilmar Ferreira Lima, também por “ineficiência” e “contradições” nas afirmações prestadas à CPI.

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