No bairro Vida Nova Pacaembu, em Presidente Prudente, um homem, 44 anos, foi preso em flagrante nesta quinta-feira, depois de agredir e ameaçar com uma foice a sua companheira, 29 anos. Ele foi encontrado por uma equipe da Polícia Militar ainda na residência da vítima, onde teria quebrado vidros de uma janela e da porta do imóvel. Apresentado na Delegacia Seccional, ele foi autuado e teve sua prisão preventiva solicitada à Justiça. A ocorrência foi registrada como lesão corporal, ameaça, dano, violência doméstica e injúria.
Conforme o Boletim de Ocorrência sobre o caso, durante a madrugada, a vítima já tinha acionado socorro depois de ter sido atingida pelo suspeito com um soco no rosto. A prisão em flagrante, no entanto, se deu na manhã desta quinta-feira. “Após ter perdido a hora para o trabalho, o indiciado ficou alterado e passou a agredir física e verbalmente sua companheira, com quem mantém união estável. Durante este segundo episódio, o autuado desferiu um soco no rosto da vítima, quebrou vidros da janela e da porta da residência, proferiu ameaças de morte contra a ofendida utilizando uma foice como instrumento intimidatório e a ofendeu com palavras injuriosas”, relata o documento.
“A situação configura flagrante próprio, uma vez que o indiciado foi encontrado pelos agentes policiais logo após a prática dos delitos, com a foice ainda em seu poder”, prossegue o BO, que expõe que, ao ser interrogado na delegacia, o suspeito, que já foi preso anteriormente, negou as acusações de agressão.
“A análise da folha de antecedentes criminais do autuado revela histórico de reincidência em crimes de violência doméstica contra a mesma vítima, com registros em 2022, 2023, 2024 e, agora, em 2025, demonstrando padrão comportamental de desrespeito às medidas protetivas e persistência na prática delitiva”, considerou a autoridade policial que atendeu o caso. “O histórico criminal demonstra padrão de reincidência específica em crimes de violência doméstica contra a mesma vítima, evidenciando desrespeito sistemático às medidas protetivas e persistência na conduta delitiva”, finalizou o delegado.