O presidente do Sicoob Paulista, José Gasques, está em Estocolmo, na Suécia, onde acontece nesta semana a Conferência Mundial de Cooperativas de Crédito (WCUC), promovida pelo WOCCU (World Council of Credit Unions) — o mais importante fórum global do setor. O evento reúne mais de 2.000 líderes de mais de 100 países, entre dirigentes, jovens líderes e representantes de sistemas cooperativos.
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Inovação, inclusão e sustentabilidade no centro das discussões
O encontro tem como foco discutir os caminhos para o futuro do cooperativismo de crédito, com ênfase em inovação, inclusão financeira e práticas sustentáveis. Estocolmo, conhecida por seu protagonismo em sustentabilidade e inovação, foi escolhida como sede por refletir esses valores.
Além de palestras e fóruns, o evento conta com sessões especiais sobre o papel do advocacy no Ano Internacional das Cooperativas, além de encontros dedicados a jovens líderes e redes de mulheres no cooperativismo.
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Networking, tendências e desafios do setor
Para José Gasques, a participação na conferência é uma oportunidade de estar em sintonia com as principais tendências do cooperativismo financeiro e fortalecer o papel do Sicoob Paulista dentro desse movimento global. O evento também oferece espaço para troca de experiências, construção de parcerias e reflexão sobre os desafios e oportunidades que o setor enfrenta.
BOM DIA
“Faça o que pode agora. Esqueça o que não foi feito antes."
— Skins
PRÓXIMA ETAPA
A Usina de Tratamento de Resíduos Sólidos G4, instalada em Regente Feijó, está a pleno vapor e já desponta como um marco na gestão sustentável de resíduos no oeste paulista. Mais do que um centro de destinação de lixo, a G4 tem um projeto ousado: iniciar, nos próximos dois anos, a produção de biometano — um combustível 100% renovável gerado a partir da decomposição de resíduos orgânicos. O objetivo é transformar aquilo que antes era descartado em uma fonte de energia limpa, promovendo economia, redução de emissões de gases poluentes e avanço na descarbonização da matriz energética regional.
“Sabia que o lixo pode virar energia? Faz parte do nosso projeto tornar a G4 uma produtora de biometano. Isso significa menos impactos ambientais, mais eficiência energética e um futuro mais sustentável”, destacou um diretor da G4, prevendo a implementação do futuro projeto da empresa. Além do impacto ambiental positivo, a produção de biometano abre portas para novas oportunidades econômicas, desde o abastecimento de frotas de veículos até o fornecimento para indústrias e empresas da região.
FUTURO SUSTENTÁVEL
Com tecnologia moderna de tratamento e gestão de resíduos, a G4 já opera no recebimento e processamento de lixo urbano, evitando o acúmulo em aterros convencionais e minimizando riscos ambientais. A expectativa agora é avançar na implantação do sistema de geração de biogás, que será purificado para se transformar em biometano, uma alternativa ecológica ao gás natural tradicional. A iniciativa reforça o compromisso de Regente Feijó e região com a sustentabilidade e coloca a G4 no radar de projetos estratégicos de economia verde em São Paulo.