Qual é o segredo para alcançar os 100 anos?

Em meio à pandemia, dona Bertolina Osti comemorou no dia 24 de dezembro o sonhado centenário, quando ganhou uma carreata repleta de amor e carinho

REGIÃO - GABRIEL BUOSI

Data 17/01/2021
Horário 08:35
Foto: Arquivo pessoal
Dona Bertolina alcançou os 100 anos no dia 24 de dezembro
Dona Bertolina alcançou os 100 anos no dia 24 de dezembro

Qual é a fórmula para chegar aos 100 anos com saúde, disposição e alegria? Para a dona Bertolina Osti, moradora de Regente Feijó, que no dia 24 de dezembro chegou ao centenário, o segredo está em ser uma pessoa feliz, de bem com a vida e que, acima de tudo, é rodeada do amor da família. “É uma benção para mim poder chegar nesta idade com uma família que me ama muito e que me acolhe. Além disso, a boa alimentação e sono em dia foram fundamentais”, ressaltou a senhorinha comunicativa e simpática. 
Por causa da pandemia, não foi possível fazer uma grande festa para comemorar os 100 anos, mas a família não deixou a ocasião passar em branco e providenciou uma carreata em que amigos e familiares passaram em frente à casa de dona Bertolina para desejar os melhores votos possíveis. Filha de portugueses, mas nascida em Mococa (SP), ela lembra que foi aos 10 anos de idade que veio para o oeste paulista, local em que afirma ter sido muito feliz. 
“Fui a filha mais nova e tive cinco irmãos. Ao todo, são 18 netos, mais de 30 bisnetos e três tataranetos. Sou muito feliz por poder conviver e conhecer todos eles, que me dão amor e me fazem feliz”. A mulher centenária da região trabalhou durante toda a vida como empregada doméstica, e ressalta que foi a tranquilidade de levar a vida, a honestidade e o caráter que contribuíram para chegar aonde chegou. “A palavra-chave é qualidade de vida e que venham mais 100 anos”. 

Mulher exemplar

A neta de 43 anos, Gisele Diniz, acompanhou a entrevista que, por causa da pandemia, ocorreu pelo telefone. Ela lembra que toda a família considera dona Bertolina como o alicerce e base para que todos construam o caráter e a coragem da avó. “Não seríamos nada sem ela. Uma pessoa extrovertida, amiga, conselheira, acolhedora e amada por todos que a conhecem. É um prazer conviver com uma pessoa tão especial como ela”.

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