Ao que tudo indica, o home office pode ser uma realidade, além deste presente, para o futuro. A gerente de talentos humanos da Foregon, em Presidente Prudente, Janaína Bergamasco Vicari Peroto, 34 anos, por exemplo, tem certeza absoluta disso. De acordo com ela, cada dia mais a forma como vem trabalhando home office está amadurecendo. “Falo isso analisando o mercado de forma geral, como as empresas estão aprendendo a trabalhar em home eu vejo que é uma tendência sim, mesmo porque acaba até diminuindo custos e flexibilizando muito mais a rotina e produtividade das pessoas. Principalmente nos grandes centros, as pessoas, por exemplo, perdiam muito tempo se locomovendo e no home não. O tempo que ela perdia se deslocando passa a produzir dentro de casa”, salienta a gerente de talentos humanos.
Falando especificamente da Foregon, ela comenta que a ideia é permanecer em home office enquanto não existe uma liberação, uma segurança para retornarem ao trabalho, mas nada os impede. O trabalho está sendo bem feito, bem executado, mesmo que remotamente. Em primeiro lugar está a segurança de todos.
Janaína enfatiza que novos hábitos, novas formas de se relacionar, entrarão na vida de todos. Tem a questão do distanciamento social. Então, mesmo quando retornar ao trabalho presencial, ela acredita que não estarão mais ali em estações, um grudado ao lado do outro. Isso de qualquer forma já interfere que parte do time permaneça em teletrabalho.
“Então, vejo sim como tendência essa continuidade, não necessariamente para 100% das pessoas, mesmo porque tem essa questão relacional que é gostoso estar numa empresa, num ambiente para interagir presencialmente. Mas entendo sim como uma tendência de pelo menos alguns dias na semana as pessoas ficarem trabalhando em home office. Disso eu não tenho dúvida”, pontua a gerente da Foregon.
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