Trabalho para apagar incêndio já dura uma semana

Na manhã de hoje, equipes retornaram ao Parque Estadual do Aguapeí devido à existência de alguns focos de fumaça

REGIÃO - DA REDAÇÃO

Data 19/09/2020
Horário 08:57
Fundação Florestal - Os maiores focos foram controlados na sexta-feira, mas o monitoramento continua
Fundação Florestal - Os maiores focos foram controlados na sexta-feira, mas o monitoramento continua

Na manhã de hoje, equipes que formam a “força-tarefa” para conter o incêndio no Parque Estadual do Aguapeí, em São João do Pau d'Alho, retornaram ao local devido à existência de alguns focos de fumaça na área de vegetação. Conforme a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente de São Paulo, os maiores focos foram controlados na sexta-feira, mas o monitoramento continua. 

“Equipes de terra composta por membros do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil Estadual e Municipal, Fundação Florestal, e brigadistas das usinas da região, além de voluntários, continuam o trabalho até a conclusão da ocorrência”, informou a pasta em nota encaminhada a este diário.

O combate ao incêndio da Unidade de Conservação também recebeu apoio do Helicóptero Águia do Comando de Aviação da Polícia Militar, e avião asa fixa, contratado pela Fundação Florestal. 

Incêndio Parque Estadual do Aguapei

Parque Estadual do Aguapeí 

Criado em 1998, o Parque Estadual do Aguapeí e o Parque Estadual do Rio do Peixe fazem parte da região conhecida como Pantaninho Paulista que, semelhante ao Pantanal brasileiro, apresenta ambiente predominantemente alagadiço. 

Muito embora os Parques Aguapeí e Rio do Peixe estejam isolados por terra, eles estão conectados pelas águas dos rios que lhes emprestam nome, pois deságuam no rio Paraná a algumas dezenas de quilômetros um do outro, num fluxo contínuo de nutrientes e espécies. 

As principais formações vegetacionais do parque são Floresta Estacional Semidecidual Sub-Montana (Mata Atlântica) e vegetação de várzea, onde foram listadas 154 espécies da flora nativa.

Quanto à fauna, como o cervo-do-pantanal, o lobo-guará, o bugio, o jacaré-de-papo-amarelo e o jacaré-anão, e inúmeras espécies de aves, como a anhuma, o cardeal-do-pantanal, o jaburu, entre outros, dependem diretamente dos ambientes lacustres, pois estão inseridos na teia alimentar que sustenta a biodiversidade deste lugar. 
 

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