Após doações e ações de muitas pessoas, a Associação Filantrópica de Proteção aos Cegos de Presidente Prudente conseguiu realizar as adequações dos espaços que ficaram comprometidos pela forte tempestade registrada em 1º de outubro de 2021. Agora, a intenção é retomar as atividades gradualmente, por enquanto com apenas 30% dos seus usuários a partir do dia 14 de março. Isso porque, de acordo com Denise Gregory Trentin, diretora administrativa da associação, ainda têm muito a se fazer no local.
“Iremos realizar os atendimentos na instituição com este grupo que retornará presencialmente e manteremos o atendimento remoto aos demais, trabalho que já vinha sendo feito desde o início da pandemia e no qual manteremos até que todos possam estar novamente na entidade”, expõe Denise.
A diretora conta que com parceria do MPE (Ministério Público do Estado), a entidade conseguiu a reversão de recursos financeiros no valor de aproximadamente R$ 180 mil, que foram destinados à cobertura do prédio, instalações elétricas e pintura das paredes que ficaram totalmente danificadas pelo mofo, devido às chuvas que foram recorrentes após o destelhamento, infiltrando e tornando o ambiente insalubre.
Foto: Arquivo
Após tempestade em outubro do ano passado, cobertura do prédio da associação ficou totalmente destruído
“No entanto perdemos todas as placas fotovoltaicas que tanto nos ajudavam na diminuição dos gastos de energia e as câmeras de segurança que havíamos conquistado com muita dificuldade e que nos deixavam mais tranquilos quanto à segurança do local. Sem contar a mobília e demais objetos que também foram perdidos com a ação da água e que estamos tendo que buscar formas de recuperá-los e/ou adquirir outros”, explica Denise.
“Com certeza, sentir que não estávamos sozinhos nesta luta nos deu forças para vencer!
Denise Gregory Trentin
Além do MPE, a associação contou com valores de campanhas, rifas e doações de voluntários, parceiros e amigos que ajudaram nos gastos mais emergenciais dos quais a entidade sempre necessita de apoio para sua manutenção.
“A principal e mais emergencial obra que deveria ser feita foi a cobertura do prédio, que foi completamente arrancada com a força dos ventos. Bem como foi refeita toda a parte elétrica, tendo em vista o perigo iminente dos fios que foram arrancados e sofreram influência da água infiltrada nos conduítes, sem as telhas que os protegiam”, menciona a diretora.
Denise destaca que a entidade deixa a todos aqueles que se solidarizaram com o cenário da instituição e fizeram suas doações um sentimento de gratitude.
“Gratidão pela atitude de todos que se sensibilizaram e que, direta ou indiretamente nos ajudaram de alguma forma a contornar este grande problema que a nossa associação enfrentou. Com certeza, sentir que não estávamos sozinhos nesta luta nos deu forças para vencer! Muito obrigada mesmo!”, exclama agradecida a diretora Denise.
A associação atende mais de 100 pessoas com deficiência visual de Presidente Prudente e região, sendo uma referência na prestação deste serviço. “E trabalhamos em prol da luta pela equiparação dos direitos e da autonomia dessas pessoas, portanto, sabemos da importância e necessidade da manutenção de nossos trabalhos”, frisa a diretora da entidade.
DIRETORIA DA ASSOCIAÇÃO
Emerson de Faria Henares
presidente da Associação
Lourenço Augusto Thomazoni de Carvalho
1º vice-presidente
Jorge Camilo Isper
2º vice-presidente
Denise Gregory Trentin
diretora administrativa da Associação
Foto: Arquivo
Entre perdas da associação com a tempestade, estão placas fotovoltaicas
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