Depois da Liane Alimentos e a Aurotec, a Stetsom é a terceira empresa do oeste paulista a firmar contrato com a GasBrasiliano para a adesão do gás biometano. A indústria de amplificadores e antenas automotivas de Presidente Prudente passará a ser abastecida com o gás natural renovável em agosto deste ano. De acordo com o diretor industrial da Stetsom, Fernando Martins, a economia da empresa com adesão ao uso da energia renovável será de 15,6%.
Segundo Martins, o ingresso da Stetsom ao projeto Cidades Sustentáveis - estratégia da GasBrasiliano de alavancar a inserção do biometano na matriz energética do Estado de São Paulo – reflete a preocupação institucional da empresa com a questão ambiental e a utilização de energias renováveis.
“A Stetsom busca constantemente a valorização humana. Acreditamos que o impacto ambiental está diretamente ligado a essa valorização, pois o mundo que deixaremos para nossos filhos e principalmente o exemplo que deixaremos para as próximas gerações fará com que nossa sociedade evolua, com ‘pequenos passos’ como esse”, relata o diretor industrial da empresa. Martins crê que a adesão da Stetsom ao projeto da GasBrasiliano deverá influenciar outras empresas a buscarem, na medida do possível, uma economia mais sustentável.
RECAPITULANDO
Como já noticiado neste diário, a iniciativa faz parte do projeto Cidades Sustentáveis, que coloca Prudente, Narandiba e Pirapozinho em destaque nacional no que diz respeito ao abastecimento com biometano, gerado a partir do processamento de resíduos nobres da cana-de-açúcar (vinhaça, palha e torta de filtro). Trata-se da primeira rede de gasoduto exclusiva deste tipo de gás no Brasil.
O projeto começa com o abastecimento de atividades industriais da região. A parceria foi realizada entre a GasBrasiliano e a Usina Cocal, sendo a primeira responsável pela construção do gasoduto e pela distribuição do produto na região e a segunda pela produção do gás biometano, com capacidade de até 25 mil m³/dia. O projeto conta ainda com a parceria da Sima (Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo) e com o apoio da Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo).
O investimento total no projeto foi de R$ 180 milhões, sendo R$ 30 milhões para construção da rede exclusiva de distribuição e R$ 150 milhões na construção da planta de biogás para a produção do biometano.
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