Após a realização de audiência de conciliação nesta segunda-feira, os trabalhadores do transporte coletivo de Presidente Prudente retomaram as atividades de forma integral no município, conforme apurado pela reportagem. Na tarde desta terça-feira, a Semob (Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Cooperação em Segurança Pública) informou que o transporte coletivo já retomou com 70% das linhas em funcionamento, assim como ocorria antes da paralisação. Paralelamente, a pasta informa que está para concluir o relatório referente ao serviço prestado nesses seis primeiros meses da atual gestão municipal, que servirá de base para eventuais medidas a serem adotadas em relação ao transporte coletivo da cidade.
Pelo segundo dia seguido, a reportagem solicitou um posicionamento para empresa Prudente Urbano , contudo, não recebeu até o fechamento desta edição. O presidente do Sintrattepp (Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Terrestres de Presidente Prudente e Região), Wagner Schiavão, também foi procurado, mas as ligações não foram completadas.
Na sexta-feira, a Justiça do Trabalho assinou o documento em que determinava a retomada parcial do serviço prestado pelos trabalhadores da Prudente Urbano. Nesta segunda-feira, também ocorreu uma audiência de mediação e conciliação sobre a situação enfrentada pelos trabalhadores do transporte coletivo e a empresa Prudente Urbano junto ao TRT-15 (Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região). Dentre as propostas apresentadas que incitaram pelo fim da greve está o pagamento imediato do equivalente à antecipação de 20% da folha de salários de todos os empregados da empresa, a destinação de todo o saldo de arrecadação da empresa para o pagamento dos direitos trabalhistas vencidos e a vencer; entre outras medidas.
No mesmo dia, a Prefeitura de Presidente Prudente, por meio da Semob, informou que, durante a audiência de conciliação, a administração municipal apresentou as ações que têm realizado com o objetivo de contribuir com a concessionária de transporte coletivo, dado o caráter essencial do serviço. Entre as quais pode-se destacar a suspensão da cobrança de outorga desde o ano passado, reconhecendo a situação de crise financeira vivida pela concessionária em decorrência da pandemia.
No entanto, o município salientou que exige como contrapartida a melhoria na prestação do serviço aos usuários e cumprimento integral do contrato.
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